Primeiro Pitch Náutico de Startups Impulsiona Inovação da Granpal em Navegação pelo Guaíba

O Fórum de Inovação da Granpal inovou ao realizar o seu Primeiro Pitch Náutico de Startups, um evento sediado a bordo de um catamarã, em navegação pelas águas do rio Guaíba. A iniciativa, que contou com a participação do Gabinete de Inovação da Prefeitura de Porto Alegre, reuniu autoridades e empreendedores da região metropolitana para apresentar e debater o futuro tecnológico e social local.

​A abertura do Fórum, que trouxe um cenário inédito para a inovação, foi conduzida pelo prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata. Ele deu as boas-vindas às autoridades presentes e sublinhou a importância da parceria institucional, mencionando a colaboração com o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, na resolução de demandas regionais. Em seguida, o secretário de Inovação de Porto Alegre, Luiz Carlos Pinto, reforçou o compromisso do setor público com o ecossistema empreendedor: "Vamos buscar pilares de financiamento e incentivos para startups," afirmou, antes de dar início às apresentações.

​O rol de empresas que se apresentaram demonstrou diversidade e foco em soluções de impacto. De Porto Alegre, a Igapó destacou seu trabalho com reciclagem de resíduos orgânicos, que já resultou no tratamento de mais de 270 toneladas, enfatizando sua parceria com a Prefeitura da Capital. "Engaje conosco na mudança para o mundo sustentável", convidou Andreas Buchholz, CEO da Igapó.

​O município de Guaíba marcou presença com propostas robustas, como a da Nidus Software, que visa desenvolver software governamental para mapear a violência doméstica e gerar relatórios de índices contra mulheres e crianças, em um apelo para "estar na vanguarda para proteção social". A TonerdoBem apresentou uma solução para o descarte correto de cartuchos de impressoras, buscando reverter o problema de aproximadamente um milhão de descartes incorretos por dia. Já a C10 trouxe uma solução baseada em Inteligência Artificial para otimizar vendas e reduzir custos empresariais.

​Completando o leque de inovações, a Flesch Tech propôs a transição para a Indústria 4.0 no Brasil, com foco em componentes eletrônicos de alta performance, que são "uma tendência na indústria", segundo seu representante Julio Cesar. Outras startups incluíram a Englecare, de São Leopoldo, que facilita o acesso a programas de vacinação e agendamento de consultas por meio de um aplicativo, e a Notas Premiadas, de Nova Santa Rita, que promove sorteios com base em notas fiscais.

​Ao encerrar o evento, o secretário Luiz Carlos Pinto elogiou o potencial demonstrado. "Parabéns para a cidade de Guaíba pelo conjunto de startups apresentadas", concluiu, ressaltando o valor da inovação e do impacto social das propostas.

Artigo especial - Como o movimento woke tentou destruir a identidade nacional

Este artigo é do Observatório Brasil Soberano

A grande mídia, políticos e demais vozes notáveis da república brasileira insistem em apontar a polarização como um dos grandes males do tempo presente. A falta de uni dade nacional, valores em comum e reconhecimento de uma identidade são, de fato, um problema, mas uma pacificação submissa está longe de ser uma solução. Isso porque as fraturas na nação brasileira não são causadas por bolsonaristas bri gões ou reacionários raivosos — mas pelos wokes, que pretendem não apenas mo dificar a estrutura social do Brasil, mas reformar toda a natureza humana. O wokeismo é um movimento cultural fomentado, financiado e arquitetado pelo complexo de ONGs, think tanks e demais tentáculos globalistas para suprimir as identidades nacionais e toda sorte de cultura orgânica e espontânea pelo mundo. Dotado de relações com governos, corporações e uma ampla máquina de censura e perseguição, o wokeismo é uma cultura fabricada no seio do complexo de ONGs por engenheiros sociais para realizar o projeto globalista de criar uma sociedade “aberta” — uma sociedade governada pelo capital, com identidade e valores dis solvidos em culturas artificiais. O projeto globalista abrange uma reforma radical da mentalidade humana em esca la planetária, mediante a imposição de novos critérios morais, como o casamento gay, o abortismo, o feminismo e a eutanásia, sempre de maneira rápida e inquestio nada, reprimindo, por meio do combate publicitário e judicial, qualquer resistência possível. O objetivo final é a supressão da tradição cristã e sua substituição por uma religião biônica mundialista, com fortes tonalidades ocultistas e ecológicas. Para alcançar tal objetivo, o complexo corporativo globalista muda constantemen te de pauta, discurso e narrativa para avançar com sua agenda política de dissolu ção das sociedades e soberanias nacionais. Observe-se que, sempre que os wokes querem impor um novo item de seu pro grama, alegam que ele é a única maneira de curar determinados males. Invaria velmente, quando a proposta sai vencedora, os males que ela prometia eliminar são agravados. O normal seria que, em tais circunstâncias, os wokes fossem res ponsabilizados pelo desastre. Mas isso jamais acontece, pois, instantaneamente, o argumento legitimador originário desaparece do repertório e é substituído por um novo sistema de alegações, que celebra o fracasso como sucesso ou como necessi dade histórica incontornável. As medidas que deveriam criar um espaço de inclusão segregam e dividem ainda mais a nação, fraturando sua unidade e ameaçando o consenso social que cons trói a soberania. É impossível compreender esse movimento sem entender o gigantesco empreen dimento para destruir nações e criar um conjunto de órgãos centralizados para administrar burocraticamente o mundo. Um dos dados fundamentais da época atual é que uma pequena elite, muito bem preparada e amparada política e financeiramente, criou, do nada, todo um novo conceito de civilização, que está sendo imposto há quase cem anos, com ações cujo sentido geralmente escapa à opinião pública. A tentativa de implementar um governo global como centro da história humana é um dado fundamental do mo mento em que vivemos. O wokeismo é um apêndice desse novo projeto de civilização global, uma fer ramenta utilizada pelas elites para alcançar seu macabro objetivo de criar um governo mundial.

Artigo, especial - Quem matou o Brasil?

Alex Pipkin, PhD em Administração

Era uma vez um país que se preparava para o grande desfecho. Telões erguidos nas praças, famílias reunidas, olhos vidrados na tela. O país queria saber “quem matou o Brasil”, que poderia ter sido. Mas quando a mesma nação não se mobiliza pela própria saúde física, econômica e mental, já se revela algo sintomático. O drama real não está nos palcos iluminados, mas nos corredores escuros de ministérios e nas planilhas frias do déficit público.

O crescimento econômico, motor esquecido da vida digna, da geração de empregos e de salários que permitam sonhar, fora visto pela última vez acorrentado ao Ministério da Economia verde e amarelo, soviete — ignorante econômico, incompetente e ideológico. A esperança, coitada, transitava de carona em discursos surrados, embalados por chavões como “igualdade” e “justiça social”, enquanto a liberdade, já ceifada, era vigiada pelo coluio entre governo lulopetista e ditadura da toga, onde políticos se travestem de ministros e a lei se transforma em mero detalhe.

O controle fiscal foi encontrado sem vida, estrangulado por um amontoado de ministérios. Com a disciplina fiscal eliminada e cancelada, o déficit público beira os 80% do PIB; surreal. Sob a retórica da “justiça social”, 94 milhões de pessoas vivem das esmolas estatais, transformadas em servos do Estado, terceirizando suas vidas ao Leviatã e tornando-se cabrestos eleitorais. O Estado hipertrofiado festejava com as estatais, legítimos cabides de emprego, fontes de corrupção, desperdício de recursos e serviços medíocres. Correios, Petrobras, Eletrobras, todos cenários de incompetência, palcos de escândalos.

A plateia aplaudia por hábito, mas certamente por ser incauta, desinformada e desesperada, ávida pelas soluções mágicas de curto prazo. Nos bastidores, os conspiradores celebravam. Chamavam-se “servidores do povo”, mas viviam do suor alheio, gozando daquilo que diziam condenar. Usufruindo do que criticavam, o “capitalismo selvagem” era demonizado, enquanto defendiam pobres e multiplicavam dependentes, porque a pobreza é o principal mote da narrativa e precisa ser perpetuada. Juravam combater o privilégio, mas socialismo era para o povo, enquanto as benesses do capitalismo se concentravam numa deselite podre.

A moralidade morreu de vergonha, assistindo à corrupção desfilar em carros oficiais, e nas palavras e ações da “grande dama” Janja. A dignidade não resistiu ao espetáculo diplomático; abraços a tiranos do tipo ideal venezuelano, salamaleques a terroristas do Hamas. A verdade é que Israel, a única democracia do Oriente Médio, não cometeu genocídio algum. O que mata lentamente um povo são políticas populistas, que nunca deram certo e não darão, ideológicas e contrárias à sabedoria econômica. Isso é que de fato mata a prosperidade na republiqueta verde e amarela, e vermelha.

A verdade econômica foi assassinada com requintes de crueldade, acusada de elitismo, apedrejada por quem confunde inveja com virtude. A coesão social estava em frangalhos, reproduzindo a conhecida estratégia marxista, dividindo o país em tribos de ressentimento.

A sanha tributária, único item do “plano de não ter plano”, é o esporte favorito de um governo perdulário e ideológico, onde impostos escorchantes matam mais do que doenças, tirando a comida da mesa do trabalhador, o dinheiro do seu bolso e a chance de prosperar andando com suas próprias pernas. O assistencialismo escorchante transforma cidadãos independentes em dependentes, enquanto a inflação corrói quem produz, a educação forma militantes inebriados pelos fantasmas da opressão. A liberdade de expressão, evidente, foi expulsa das universidades, claramente de viés marxista, especialmente nas públicas, mas também nas privadas.

Quando os créditos subiram, um silêncio tomou conta das ruas. Pela primeira vez, talvez a plateia percebesse o óbvio ululante: o assassino não estava no palco — estava na plateia. O narrador concluiu, com ironia amarga: “Vale tudo, e talvez por isso, nada mais valha”.

Eu honestamente não sei se Odete Roitman morreu ou está viva. Mas o que eu seguramente sei é que, na triste realidade brasileira, a moral, o crescimento econômico e a dignidade estão, efetivamente, mortas.

Longe de me considerar dono da verdade, presumo saber quem matou o Brasil.

Opinião - Ao votar a favor do aborto, Barroso pratica seu último ato de maldade no STF

Em vez de ir embora com o rabo no meio das pernas, como seria comportamento compatível com sua fuga inesperada do cargo, o ministro Luís Roberto Barroso aproveitou seu último dia como ministro do STF para praticar outra maldade:

- Ele votou nesta sexta-feira (17) a favor da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gravidez. Ou seja, o aborto poderá ser feito sem razão alguma. De acordo com a legislação brasileira, o aborto só é permitido no caso estupro, risco à saúde da gestante e de fetos anencéfalos.

Com o voto do ministro, o placar do julgamento está 2 votos a 0 pela descriminalização. 

O julgamento demonstra outra usurpação de prerrogativas do Congresso, porque os casos de aborto estão tipificados em lei de modo claro.

O voto de Barroso sobre a questão é o último posicionamento do ministro no Supremo. A partir deste sábado (18), Barroso deixará a Corte após anunciar aposentadoria antecipada do cargo. 

O voto foi proferido no julgamento de uma ação protocolada pelo PSOL, em 2017. O partido defende que a interrupção da gravidez até a 12ª semana deixe de ser crime.