O influente jornal americano Wall Street Journal, que é do mesmo dono da Fox News, denuncia que o ministro Alexandre de Moraes está censurando críticos e prendendo opositores sem qualquer controle político e que aplica um verdadeiro golpe de Estado, protegendo seu consorciado Lula da Silva e perseguindo ditatorialmente a Oposição, com ênfase para o caso de Bolsonaro.

A extensa reportagem de ontem é assinada por Mary Anastasia O’Grady. 

Leia a íntegra.

O problema em Brasília começou em 2019, quando o Supremo Tribunal Federal alegou ser vítima de calúnia e ameaças e invocou seu regimento interno, que lhe daria poder para abrir “inquéritos” sigilosos sobre supostos crimes contra seus membros. Primeiro lançou o “inquérito das fake news”, fazendo-se parte iniciadora, investigadora e julgadora. Isso violou direitos constitucionais dos brasileiros, que têm direito a ver seus casos criminais julgados nos juízos locais e estaduais, com denúncias oferecidas por promotores locais e estaduais.

O jornal não fala sozinho e reverbera o que o governo dos Estados Unidosfala diariamente através do próprio presidente Trump, que assesta golpes severos de restrições pessoais, patrimoniais e comerciais contra os ministros do STF e contra o próprio governo federal nomeado do Brasil.

E ameaça com mais sanções a aliados do Eixo do Mal que ainda não foram atacados.

Eles sabem disto, tanto que alguns ministros do STF que já perderam seus vistos, mas ainda não sofreram a pena de morte financeira decorrente da aplicação da Lei Magnitsky, pediram reunião com alguns dos maiores banqueiros brasileiros para saber detalhes do que sofrerao pessoal e patrimonialmente se a mão pesada de Trump cair também em cima deles e não apenas sobre a cabeça de Moraes, como já caiu.

A jornalista Malu Gaspar diz que dois ministros que participaram da reunião - Gilmar Mendes e Zanin - saíram apavorados do encontro. 

Zanin andava quieto, mas Gilmar Mendes, até a reunião, andava zombanando da situação.

Nao zomba mais.

Se essa gente não recuar, contendo e fazendo Moraes recuar, todos serão punidos exemplarmente, tão exemplarmente que no outro âmbito onde Moraes pode ser contido, o Senado, lá o presidente David Alcolumbre e a maioria formada na casa, terão que arrebanhar os 54 votos necessários para que ominjistro sofra imediato impeachment.

E o governo federal nomeado de Lula, não vai frazer nada ?

Lula e seu governo é um pato manco, um tigre de papel sem a força do STF.

Lula terá que parar de dar uma de macunaíma e se comportar como escolar bem comportado depois de levar o corretivo necessário.

Ministros do STF aterrorizados com Lei Magnitsky

“Bastante preocupados com as sanções impostas por Donald Trump, os ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin tiveram uma reunião longa e tensa com um grupo de banqueiros sobre o alcance da lei Magnitsky e as sanções impostas por Donald Trump ao Brasil. 


Além de André Esteves, do BTG, estavam também os representantes do Itaú, José Vita, e do Santander, Alessandro Tomao, e ainda o presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, que hoje dirige a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF). Jorge Messias, ministro chefe da AGU, também foi. 

Moraes, Mendes e Zanin queriam entender não só como funcionam as sanções da Lei Magnitsky mas também saber até onde os banqueiros achavam que Trump poderia em sua escalada contra o Brasil – e quanto tempo essa ofensiva ainda iria durar. 


Em uma atmosfera descrita por um dos participantes como cordial, mas tensa, dada a preocupação dos ministros, os banqueiros fizeram uma detalhada exposição sobre o impacto da Magnitsky e ficaram sabendo, por exemplo, que até para autorizar os pix de seus clientes os bancos fazem uma varredura automática via sistemas para checar se o cliente é ou não alvo da lei. 


Isso significa que, mesmo que quisessem, os bancos não poderiam driblar os bloqueios. No momento, as sanções sobre Moraes não chegam a tal ponto. Atingem transações com dólar mas não impedem seus alvos de utilizar o sistema financeiro e nem as instituições ligadas ao sistema Swfit, que executa transferências internacionais. 


Nas palavras de um dos representantes dos bancos, no momento a situação ainda é “corrigível”, mas não é improvável que a mulher de Moraes, a advogada Viviane Barci, também seja atingida em algum momento pela Magnitsky. 


Quanto aos outros ministros, a avaliação dos banqueiros foi de que são menos prováveis, com base no que ouvem dos pares nos Estados Unidos. Mas ninguém a esta altura arrisca prever o que Trump vai fazer. Na opinião deles, ainda haverá tensão por alguns meses. 

 Estavam certos. Nos dias seguintes, integrantes do governo americano voltaram a fazer postagens ameaçadoras sobre o Supremo. Darren Beattie, subsecretário do presidente americano Donald Trump, postou que Moraes foi alvo das sanções Magnitsky por ser "o principal arquiteto da censura e perseguição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro" e afirma que o governo americano segue "monitorando a situação de perto". 


No final de semana, ainda, o número dois do Departamento de Estado americano, Christopher Landau, disse que "um único juiz do Supremo Tribunal Federal usurpou o poder" no Brasil. Não citou o nome de Moraes, mas não precisava. 


Depois da reunião com os banqueiros, Moraes e Maia, receberam um grupo liderado pelo presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para negociar um acordo residente para encerrar a crise provocada no Congresso pela prisão de Jair Bolsonaro e a implantação da tornozeleira eletrônica no senador Marcos do Val (Podemos-ES). Nesse segundo encontro, estavam o presidente do Supremo, Luis Roberto Barroso, e Edson Fachin, que assumiu a presidência em setembro. 


Toda essa movimentação mostra que o quanto o Supremo está incomodado e preocupado com a ofensiva de Trump e seus efeitos no Brasil. Mesmo que em público façam ironias e procurem não passar recibo.

Artigo,especial - Nao será decidida só em Brasília como o fisiologismo e a miopia estratégica cegaram a política interna

Este artigo é do "Obserrvatório para um Brasil Soberano".

O centrão mantém um velho método: tudo é decidido na taba dos caciques, guiado pelo interesse imediato e pela preservação de espaços de poder, além dos cargos do fundão. É a política reduzida a uma equação de cargos, verbas e influência, sem qualquer esforço real para compreender que o cenário de 2026

será moldado também por fatores externos sobre os quais Brasília não tem con trole. Essa miopia é irresponsável e conveniente. Ao ignorar as variáveis externas, preserva-se o conforto do jogo interno, onde poucos controlam as regras e ninguém presta contas pelo que está além do plenário O fisiologismo opera como se o Brasil fosse uma ilha isolada, imune a tarifas, sanções, mudanças no fluxo de capitais, rearranjos diplomáticos e crises regionais.

Nos últimos anos, todos esses elementos afetaram diretamente a economia e a capacidade de governar, mas para o centrão continuam sendo ruídos que nãomerecem espaço na pauta. O resultado é um país que reage tarde, quase sempre depois que os custos já se tornaram irreversíveis. E aqui cabe uma ressalva: não setrata de condenar pressões externas — muitas destas reações fazem parte legítima do jogo político internacional. A crítica está na incapacidade da política interna de se preparar para essas movimentações e de usá-las a seu favor.

 O problema, no entanto, não é exclusivo do centrão. O PL, que deveria compreender o peso da geopolítica para a preservação de um projeto político nacional, muitas vezes se comporta como se esse tema não existisse. Alheio aos movimentos de partidos de direita no exterior, negligencia articulações estratégicas e trata a formação de base política e militante como um exercício protocolar, quase cenográfico. Perde-se aí a oportunidade de criar redes de apoio, construir narrativas internacionais e preparar a militância para uma disputa que inevitavelmente será influenciada por pressões externas.

Enquanto partidos conservadores no mundo inteiro investem em coordenaçãointernacional, o PL insiste em atuar como se a arena política fosse puramente entre ocupar espaços e manter canais de negociação. O discurso de resistência e defesa da soberania não se sustenta se, na prática, a estrutura partidária ignora que alianças e estratégias globais podem definir tanto o ambienteeconômico quanto a viabilidade de políticas internas.

Esse  descompasso enfraquece o campo político que o PL e seus aliados dizem representar. Não basta manter capital eleitoral se ele não for protegido e ampliado por meio de articulação internacional, inteligência estratégica e formação de quadros preparados para enfrentar um cenário global competitivo e instável.

Quando esses elementos ficam de fora da equação, sobra a improvisação.A disputa de 2026 não será decidida apenas nas alianças internas, no tempo de TV ou nas negociações por ministérios. Será influenciada por choques externos, mudanças nos alinhamentos internacionais, disputas comerciais e crises financeiras que não esperam pela conveniência do calendário brasileiro. Fingir que isso não existe — seja pelo centrão, seja pelo PL — é escolher a cegueira estratégi

E essa escolha tem consequências: chegar ao poder sem as ferramentas para governar e, pior, sem a capacidade de proteger o próprio projeto político. O Brasil não pode seguir refém de uma política que confunde a sobrevivência de caciques com a estratégia de país. Pelo que se vê, tanto o centrão quanto o PL parecem mais preocupados em proteger feudos e garantir posições no presente do que em preparar o terreno para enfrentar crises já no horizonte. Em 2026, quem apostar nesse jogo de faz de conta poderá até vencer uma eleição, mas governará sobre um terreno instável — e com pouca margem para culpar apenasos inimigos externos por uma fragilidade que começou dentro de casa

Artigo, especial, Marcus Vinicius Gravina - Sabatina Senado - declaração de bens dos indicados ao STF

O autor é advogado no RS.

A exigência legal de apresentação da declaração de bens e fontes de rendas do indicado pelo presidente da República ao STF, está prevista para o momento da posse. Não é o caso agora de indagar se isto vem sendo cumprido ou não.  


Para superar esta dúvida e obter maior eficácia, os senadores que irão sabatinar os candidatos sobre os requisitos do notável saber jurídico e da conduta ilibada, deveriam receber também, com antecedência razoável,  a declaração de bens para exame conjunto. 


Sugestão de alteração da lei para as próximas nomeações de ministros:


Projeto de alteração da Lei n. 8.730, de 10 de novembro de 1993


O Inc. V, art.1º, da Lei n.8.730, de 10 de novembro de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação: 

V - membros da Magistratura Federal, sendo para o Supremo Tribunal Federal, com antecedência à sabatina do Senado;


Justificação:


A sabatina realizada no Senado cumpre a Constituição Federal. Destina-se, a examinar os pré-requisitos do candidato, quanto ao notável saber jurídico e a conduta ilibada para assumir a função de ministro do STF. 


Mas, não se resume somente a isto. A Lei 8.730/1993 complementa com outra obrigação à tomada de posse de ministro do STF: a declaração de bens e de fontes de renda, como condição essencial. 


A citada lei prevê: “A não apresentação da declaração a que se refere o art.1º, por ocasião da posse, implicará a não realização daquele ato, ou a sua nulidade, sem este requisito essencial “.( art. 3º., Lei 8.730/1993.


Importa que a apresentação da declaração de bens e fontes de renda integrem o expediente de indicação do presidente da República ao Senado.  Portanto, antes da posse para conhecimento e exame dos senadores.


Esta exigência se presta ao acompanhamento futuro da evolução patrimonial dos ministros do STF, que são agentes do serviço público.


No momento a Instrução Normativa do TCU, n.87 de 12.08.2020 dispõe sobre a forma de recebimento de cópia da declaração que alude o artigo 1º, caput da Lei 8.730, de 10.11.1999.


A declaração de bens de que se está falando, não possui sigilo e se destina ao conhecimento público. Tem amparo na afirmação do ministro Alexandre de Moraes: “há necessidade de publicidade, pois a Constituição Federal consagrou expressamente o princípio da transparência como um dos vetores imprescindíveis à administração pública”.


Assim, a alteração propõe-se a antecipar o fornecimento da declaração de bens do candidato a ministro do STF da sessão da Comissão de Sabatina do Senado.


O STF tem de passar por uma reformulação bem maior, sobre a duração dos mandatos e critério de escolha de quem ocupará a cadeira de ministro, que não seja uma salada de frutas. 

Este assunto é como comer mingau quente, pelas bordas e prudência, pois pode piorar mais do que ele se encontra atualmente.  


Tribunal de Justiça é instância destinada a magistrados de carreira, concursados e não a amigos de reis ou de criminosos. 


Caxias do Sul, 10.08.2025


Um golpe de Estado do Supremo Tribunal Federal no Brasil

O ministro Alexandre de Moraes está censurando críticos e prendendo opositores sem qualquer controle político.


Por Mary Anastasia O’Grady


10 de agosto de 2025


A liberdade nas Américas enfrenta um grau de perigo não visto desde a Guerra Fria. O maior risco não é, como foi nas décadas de 1970 e 1980, a tomada repentina do poder pelos militares. Autocratas do século XXI estão copiando Hugo Chávez, que consolidou seu domínio ao capturar instituições democráticas enquanto era popular e, depois, prender seus opositores ou empurrá-los para o exílio.

 O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, moldou sua própria versão do chavismo. Em 2021, ele demitiu e substituiu todos os membros da mais alta corte constitucional do país. Devido processo legal, liberdade de expressão e liberdade de reunião deixaram de existir. Bukele agora controla o tribunal eleitoral. Em 2024, ele certificou eleições legislativas, embora tivessem sido marcadas por irregularidades e carecessem de transparência. No mês passado, um Congresso sob uma longa sombra de dúvida quanto à sua legitimidade mudou a Constituição para permitir a reeleição presidencial indefinida. Descanse em paz, democracia salvadorenha.


Ainda não é tarde para resgatar o Brasil de um retorno semelhante à ditadura. Desenvolvimentos recentes oferecem esperança de que uma tomada de poder gradual, construída ao longo de seis anos, possa ser revertida.


O problema em Brasília começou em 2019, quando o Supremo Tribunal Federal alegou ser vítima de calúnia e ameaças e invocou seu regimento interno, que lhe daria poder para abrir “inquéritos” sigilosos sobre supostos crimes contra seus membros. Primeiro lançou o “inquérito das fake news”, fazendo-se parte iniciadora, investigadora e julgadora. Isso violou direitos constitucionais dos brasileiros, que têm direito a ver seus casos criminais julgados nos juízos locais e estaduais, com denúncias oferecidas por promotores locais e estaduais.


O ministro Alexandre de Moraes, que tinha reputação de se opor ao então presidente Jair Bolsonaro, foi escolhido a dedo pelo então presidente do Supremo, José Antonio Dias Toffoli, para conduzir o inquérito, embora os processos devessem ser distribuídos por sorteio. Investigadores monitoraram as contas em redes sociais dos politicamente incorretos, criminalizaram suas opiniões e os prenderam preventivamente. Alguns juristas denunciaram que a Corte violava a imparcialidade, a liberdade de expressão e o sistema acusatório. Mas o Senado se omitiu no dever de disciplinar a Corte.


A decisão do Supremo, em março de 2021, de anular a condenação por corrupção de 2017 do ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva — já confirmada duas vezes em grau recursal — inflamou ainda mais a direita brasileira. Os “deploráveis” foram às redes sociais. A Corte tentou calá-los, mas alguns formadores de opinião populares estavam fora do país e além do alcance dos ministros. Assim, em julho de 2021, foi lançado o “inquérito das milícias digitais”, mirando empresas de tecnologia e suas plataformas. Ele as obrigou a censurar conteúdo e a desmonetizar brasileiros que sustentavam opiniões consideradas inaceitáveis pela Corte. O descumprimento significava que as empresas não poderiam mais operar no Brasil.


O ministro de Moraes também presidiu o Tribunal Superior Eleitoral durante a campanha presidencial de 2022, que opôs Lula ao então incumbente, Bolsonaro. O ministro tornou o tribunal notavelmente mais político do que vinha sendo, ao monitorar ativamente a fala de partidos, candidatos e cidadãos e censurar aqueles com quem discordava.


Quando Lula foi declarado vencedor da eleição, a amarga polarização se acentuou. Alguns apoiadores de Bolsonaro recusaram-se a aceitar o resultado. Queriam a intervenção militar e, por meses, fizeram protestos pacíficos em frente a quartéis pelo país.


Lula tomou posse sem incidentes em 1º de janeiro de 2023. Mas, uma semana depois, um contingente de bolsonaristas marchou sobre prédios federais em Brasília. Algumas pessoas entraram, onde houve violência e vandalismo. A Corte chamou isso de tentativa de golpe. Mas a maioria dos envolvidos parecia ser de zé-manés de tênis vagando pelo local, sem armas. Não saiu um único soldado dos quartéis.


O ministro de Moraes abriu três novos inquéritos sigilosos. Cerca de 1.500 suspeitos foram detidos e alguns ficaram na prisão por até um ano aguardando julgamento. Alguns receberam penas severas por transgressões menores. Em um país onde a violência vinda da esquerda costuma ser recebida com compreensão, as punições pareceram, em muitos casos, desproporcionalmente duras. A Corte alegou a existência de uma conspiração e instaurou investigações para apurar a desinformação difundida por autores intelectuais e instigadores do motim de 8 de janeiro. Bolsonaro e seu círculo íntimo ainda respondem a processos por supostamente tramar um golpe.


Independentemente do que se pense de Bolsonaro, é claro que a política tomou conta da Corte. A direita no Senado brasileiro tenta angariar os votos necessários para processar por impeachment o ministro de Moraes e restaurar a imparcialidade judicial. As elites começam a se queixar de ministros embriagados de poder. Infelizmente, as tarifas de 50% do presidente Trump sobre as importações brasileiras inflaram o nacionalismo e o apoio a Lula. Mas a decisão do Departamento do Tesouro dos EUA, no mês passado, de impor sanções ao ministro de Moraes parece ter chamado a atenção dos demais membros da Corte, que sem dúvida entendem que pode haver mais pela frente se o Brasil não encontrar uma forma de restaurar o Estado de Direito

Lista

 Marcos Pollon (PL-MS);

Zé Trovão (PL-SC);

Júlia Zanatta (PL-SC);

Marcel van Hattem (Novo-RS); 

Paulo Bilynskyj (PL-SP); 

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);

Nikolas Ferreira (PL-MG);

Zucco (PL-RS);

Allan Garcês (PP-TO);

Caroline de Toni (PL-SC);

Marco Feliciano (PL-SP);

Bia Kicis (PL-DF);

Domingos Sávio (PL-MG); e

Carlos Jordy (PL-RJ);

Indústria gaúcha registra alta de 6,4% nas vendas no segundo trimestre de 2025

  No acumulado dos últimos 12 meses, a expansão das vendas da indústria do RS foi de 5%. No primeiro semestre, o setor já soma R$ 272,8 bilhões em transações.A indústria gaúcha movimentou R$ 46,9 bilhões em vendas em junho, o segundo melhor desempenho mensal deste ano. Apesar da leve queda em relação a maio, o resultado trimestral – considerando as comercializações de abril, maio e junho frente aos três meses anteriores – apresentou crescimento de 6,4%. 

Os dados são da Secretaria da Fazenda.

A indústria de biodiesel, mesmo com leve recuo nas vendas em junho, segue com taxa de crescimento de 23,2% nos últimos 12 meses – período em que comercializou mais de R$ 10 bilhões para o mercado interno e externo. Nesse intervalo, 62% das vendas do setor foram destinadas a outros Estados brasileiros, enquanto o mercado gaúcho foi responsável pela aquisição de 35% dos bens. As exportações responderam por 2,6% das transações, índice que se mantém estável nos últimos três anos.

Máquinas e equipamentos e metalurgia em recuperação

O setor de máquinas e equipamentos segue em ritmo de recuperação das vendas após um período de retração. Em junho, o volume financeiro de transações alcançou R$ 5,3 bilhões – o melhor desempenho mensal de 2024. No comparativo trimestral, houve alta de 31% no período de abril a junho frente aos três meses anteriores.

Na mesma tendência de recuperação, o setor de metalurgia registrou R$ 1,5 bilhão em vendas em junho – o segundo melhor desempenho mensal no ano. No acumulado dos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,6% nas comercializações. Já na comparação com o último trimestre, o avanço foi de 3,9%.

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