São insistentes os rumores de que o ministro Alexandre de Moraes estaria com tudo pronto para mandar prender Bolsonaro e só estaria aguardando pela manifestação daq PGR sobre a defesa feita ontem pelo ex-presidente, prazo que o magistrado concedeu para receber explicações sobre aquilo que ele considera "descumprimento de medidas cautelares impostas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e sobre o risco de fuga do ex-presidente", mas não só.
O vazamento de conversas privadas e que ocorrem em curso por parte da Polícia
Federal, visa amplificar denúncias, mesmo que vazias de conteúdo. É ato
preparatório para que Moraes decrete a prisão de Bolsonaro.
No pedido de explicações, Moraes baseou-se em áudios e material recolhido no celular apreendido
durante a última busca e apreensão no recinto da prisão domiciliar
incomunicável de Bolsonaro.
O
material vazado pela Polícia Federal foi publicado em primeira mão pela Rede
Globo e amplificando pela mídia alinhada e pelo próprio governo Lula (o site
oficial da Agência Brasil de hoje ontem publicou manchetes escandalosas sobre as
"revelações" encontradas no celular de Bolsonaro), na verdade um
amontado de materiais de conversas caseiras.
A
Polícia Federal confirmou ter preparado uma cela especial temporária para o ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL), caso a Justiça determine sua prisão em regime fechado.
A
estrutura, montada na Superintendência da PF no Distrito Federal, em Brasília,
segue um modelo já conhecido, já que é semelhante à cela usada pelo
presidnete Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando esteve preso em Curitiba,
entre 2018 e 2019.
O site Terra, em reportagem especial, fala desta modo sobre os atos preparatórios para acomodar o novo prisioneiro:
A
estrutura inclui cama, mesa de trabalho, cadeira, televisão e banheiro
privativo, os mesmos itens que compunham o ambiente onde Lula ficou detido por
580 dias, no auge da Operação Lava Jato.
É isto.
Ontem, o editor esteve com o deputado Luciano Zucco.
- Este inquérito
precisa ser estancado (...) O Brasil assiste a uma escalada de abusos que
coloca em risco o Estado de Direito. O inquérito conduzido pela Polícia
Federal, longe de buscar justiça, tornou-se um instrumento político, marcado
por ilegalidades sucessivas que precisam ser denunciadas e interrompidas.
Este novo inquérito visa justificar a prisão preventiva de Bolsonaro,
imediata.
Zucco citou abusos
evidentes: 1) A apreensão do pastor Silas Malafaia. 2) Vazamento de conversas
privadas, inclusive entre pai (Jair) e filho (Eduardo). 3) Lançamento de
suspeita sem prova alguma sobre dinheiro legítimo movimentado por Bolsonaro. 4)
Ataques aos advogados Martin de Luca, qu eé americano, e Jeffrey Chiquini
Na nota, o deputado
gaúcho revela que o delegado que assina o inquérito já trabalhou em gabinete do
PT e por isto é suspeito.