Alex Pipkin, PhD em Administração
O comunismo insiste em sobreviver como uma quimera ideológica que se alimenta de sentimentalismos baratos e de um moralismo vagabundo incapaz de resistir ao menor toque da realidade. Apoia-se numa mentira tão velha quanto devastadora, ou seja, a fantasia de que seres humanos podem — ou deveriam — ser igualados.
É preciso uma ingenuidade juvenil profunda, ou uma desonestidade intelectual monumental, para acreditar que indivíduos tão diversos em capacidades e recursos, esforço, ambição e propósito possam ser moldados por decreto numa massa obediente e homogênea. As pessoas são diferentes. Imanentemente diferentes. E nenhuma engenharia social consegue negar esse fato sem triturar a dignidade humana no processo.
Ainda assim, o comunismo continua a recrutar almas impressionáveis. Os jovens, idealistas inexperientes, muitos deles confortavelmente financiados pelos mesmos “burgueses” que demonizam com fervor, tornam-se presas fáceis dos sofismas igualitaristas e identitários. Seduzidos por palavras mágicas como “justiça social”, acreditam que podem “transformar o mundo” abolindo hierarquias naturais, demonizando o mérito e convertendo a economia numa utopia estatista que colapsa assim que o dinheiro dos outros acaba.
Eles não percebem que esse discurso inflamado tem um propósito muito claro, de dividir a sociedade, atomizar indivíduos, inflar ressentimentos e, ao fim, nivelar todos na pobreza. Claro, exceto a deselite parasitária que sempre se apossa do Estado.
A história, porém, já encerrou esse debate. Onde o comunismo imperou, deixou um rastro de miséria material, decadência moral e autoritarismo político. Não por acidente, mas por natureza. Por isso, países que conheceram o comunismo por dentro não hesitam em denunciá-lo sem rodeios. A República Tcheca — herdeira direta da Tchecoslováquia oprimida — não apenas declarou o antigo regime como criminoso, como aprovou legislação equiparando a propaganda comunista à propaganda nazista, punindo ambas com o mesmo rigor. Essa equivalência não é retórica, é memória histórica. Quem viveu o inferno não flerta com o diabo.
Mas o velho veneno ganhou novos rótulos. O marxismo, trajado de identitarismos fragmentários e causas de vitrine, vende ressentimento como se fosse qualidade excelsa. A embalagem mudou; o conteúdo segue tóxico. É sempre a mesma promessa generosa com o mesmo resultado devastador.
A verdade permanece desconfortável e luminosa, embora sempre ofuscada. A melhor política social já criada pela civilização chama-se liberdade.
Liberdade econômica, para gerar prosperidade; individual, para construir a própria vida; moral, para rejeitar a servidão disfarçada de proteção estatal.
Combatê-lo, portanto, não é mero posicionamento político e/ou ato de “extremismo de direita” (risos).
É mesmo um dever civilizatório
Eles sabem disso...os comunistas sabem de tudo isso...o que eles querem e riqueza para os camaradas e pobreza para todos os outros...
ResponderExcluir