RegeneraRS e Sinduscon-RS entregam 31 casas permanentes a famílias atingidas pelas enchentes de 2024, em Porto Alegre

Inauguração será no dia 8 de dezembro. Campanha SOS Chuvas - Enchentes RS: Juntos por um Lar  marca a primeira entrega de moradias definitivas desde a tragédia climática de 2024.

No próximo dia 8 de dezembro, às 11h, em Porto Alegre, será realizada a inauguração e entrega das 31 casas permanentes da Campanha SOS Chuvas - Enchentes RS: Juntos por um Lar, uma iniciativa realizada pelo Sinduscon-RS, em parceria com o RegeneraRS. As unidades habitacionais serão destinadas a famílias que perderam suas casas durante as enchentes de maio de 2024.

O projeto Juntos por um Lar integra o eixo de Habitação do RegeneraRS, que, desde sua criação, tem buscado soluções de reconstrução segura, acelerada e resiliente para enfrentar a profunda crise habitacional agravada após o desastre. Levantamento de maio de 2025 indica que 17,4 mil famílias seguem à espera de moradia, e a falta de respostas rápidas tem sido um dos principais gargalos no processo de reconstrução.

As moradias entregues em Porto Alegre fazem parte de um esforço mais amplo do RegeneraRS em apoiar iniciativas que combinem construção permanente, formação de mão de obra local e fortalecimento comunitário. O projeto Juntos por um Lar possui investimento total de R$ 6 milhões, dos quais R$ 1,5 milhão foram destinados diretamente pelo fundo catalítico. A iniciativa foi criada para oferecer soluções habitacionais permanentes com rapidez e qualidade, unindo a expertise técnica do setor da construção civil a um modelo de reconstrução que incorpora padrões de segurança, sustentabilidade e adaptação climática. O projeto também prevê ações de capacitação de mão de obra e fortalecimento comunitário, contribuindo para reduzir o déficit habitacional e preparar as cidades para enfrentar eventos extremos cada vez mais frequentes.

Para o RegeneraRS, a entrega das 31 casas do Juntos por um Lar  representa um marco simbólico e concreto no processo de reconstrução.

“A entrega dessas 31 casas representa um avanço concreto na reconstrução do Rio Grande do Sul. Sabemos do déficit habitacional que o estado enfrenta após as enchentes e, por isso, seguimos comprometidos em fortalecer iniciativas que tragam soluções permanentes para as famílias atingidas. O projeto 2 em 1 mostra que, quando unimos capacidade técnica com colaboração multissetorial, conseguimos acelerar a construção de moradias dignas, seguras e resilientes.”, Paulo Boneff, Head de Desenvolvimento Organizacional e Responsabilidade Social da Gerdau e membro do Comitê Executivo do RegeneraRS

“A campanha liderada pelo Sinduscon-RS demonstra, mais uma vez, a força e a solidariedade da cadeia produtiva da construção civil. Graças ao engajamento das nossas empresas e parceiros, conseguimos transformar mobilização em resultado concreto: a construção e doação de 31 casas à Prefeitura de Porto Alegre. Essas moradias beneficiarão famílias que perderam tudo em inundações e deslizamentos, oferecendo dignidade e um recomeço. Este gesto reafirma que o papel do nosso setor vai muito além de erguer edificações.É sobre construir esperança e reconstruir vidas”, conta Claudio Teitelbaum, presidente do Sinduscon-RS

O evento de entrega contará com representantes do RegeneraRS, Sinduscon-RS, prefeitura de Porto Alegre, parceiros institucionais, lideranças comunitárias e famílias beneficiadas.

Sobre o RegeneraRS

O RegeneraRS é uma iniciativa que articula sociedade civil, organizações, setor privado e poder público em prol da regeneração social, econômica e ambiental do Rio Grande do Sul. Atua com base em valores de colaboração, justiça climática, inovação cidadã e regeneração sistêmica.

Artigo, espeial, Facundo Cerúleo - O grande coach do futebol brasileiro

Do que necessita um time de futebol: de um coach ou de um treinador? É a pergunta que deveriam responder certos formadores de opinião.

O coach é uma mistura de conselheiro, psicoterapeuta, guru e orientador, que ajuda o cliente, num contato pessoal, a alcançar objetivos traçados, reforçando-lhe a motivação. Embora haja sido banalizado no Brasil - por gente incompetente metida na coisa -, esse trabalho até pode trazer bons resultados, a depender do preparo e da seriedade do coach.

Um treinador de futebol com talento de coach é sopa no mel, desde que a equipe esteja bem treinada... Ele vai motivar cada atleta a fazer o seu melhor e o grupo vai crescer. Pelo que falam certos moços da crônica, o maior coach do futebol brasileiro hoje é Renato Portaluppi, que "tem o grupo na mão". Quando ele pega um time treinado... Só vai!

Lembram 2016? Ele chegou no Grêmio e pegou um time preparado por Roger Machado. E deu certo. Com Roger, o Grêmio tinha vencido o jogo de ida pelas semifinais da Copa do Brasil com o Athletico Paranaense. Renato assumiu e perdeu o jogo de volta: quase a vaca foi pro brejo. Mas nos pênaltis, venceu, passou à final e terminou campeão. Depois veio a Copa Libertadores e o título. E ninguém dirá que não havia algo dele no time que conquistou o que foram os últimos grandes títulos do Tricolor.

Mas veio a necessidade de trocar jogadores, de renovar e de retreinar o time. E o Grêmio de Renato começou a descer uma ladeira que só parou na segundona. "Coaching" pode ser útil, mas "treino" é imprescindível! Como jogar sem treino? Adianta perder motivado? Sem treinamento eficaz, com método e disciplina, uma equipe não vai a lugar nenhum!

Aqui me valho do depoimento de Marcio Bolzoni. Ele foi médico do Grêmio por mais de 25 anos e conhece a intimidade do clube. Já falei aqui de um podcast em que ele diz: "Eu presenciei no Grêmio, nos meus últimos anos lá, um treinador que certamente escondia o fato de não saber dar treino." Apertado pelos repórteres, admitiu que falava de Renato. E disse: "Existem quatro tipos de treino com o Renato: ou era coletivo ou era rachão; ou era um treino que chamavam lá 'treino alemão', ou era cruzamento e chute a gol. Deu!" Ou seja, não havia treino técnico-tático, sem o qual nenhum time funciona.

Não faltará quem diga: "oh, Renato nem era o técnico em 2021!", ano do rebaixamento. Mas um desastre daqueles não se faz de um ano a outro. É Bolzoni quem diz: "Quem montou o time que foi parar na segunda divisão? Quem indicou aquelas contratações? A lista de contratações fracassadas do Grêmio de 2018, 2019 e 2020, pelo amor de Deus!"

E por que falar disso? Porque um comentarista, em tom categórico, disse que Renato é melhor que Mano Menezes. Talvez ele não goste do estilo do Mano, que é diferente do Fernando Diniz e do Abel Ferreira, para citar só dois técnicos e dois sistemas de jogo. Podemos preferir um deles. Daí a comparar Mano com Renato já é outra coisa. Se gostamos ou não do Mano é irrelevante para admitir um fato: ele é competente para pôr em prática as suas convicções. Ele treina e os jogadores entendem o que ele quer. Já Renato é diferente: ele é mais coach que treinador. Em 2023, o ano perdido, só o Grêmio, entre todos os times da 1ª divisão, não tinha uma única jogada ensaiada - subaproveitando o talento de Luis Suárez.

Se não fosse ruim seria engraçado o debate burro em torno do treinador do Grêmio: Mano deve ou não ficar? Gente com diploma de jornalista não consegue formular o problema. Para começar, a escolha do técnico deve ter em vista dois aspectos: que sistema de jogo se pretende e, ainda, que jogadores estarão à disposição. Fará sentido investir milhões em um técnico para comandar uma equipe apenas mediana? Não terá o Grêmio que fazer planos para médio e longo prazo e, nesse caso, pensar num técnico não para títulos em 2026, mas para preparar 2027? Pode a nova direção do Grêmio ter outra prioridade que não seja pôr as finanças em ordem?

Não é o que a torcida quer ouvir. O torcedor médio abraça ilusões doces e vira a cara à realidade amarga. E o pessoal de mídia, seja da imprensa tradicional ou dos canais monetizados, ganha muito com a alienação das massas. Como resultado, o futebol gaúcho virou periferia no Brasil. E isso é trabalho de todos: de dirigentes fracos e de pouca transparência, da torcida e suas crenças irrefletidas e de formadores de opinião que lucram com a bobice das massas. E vai piorar, a menos que os clubes, de uma vez por todas, profissionalizem suas administrações.

Para que não fique no ar, o referido "tom categórico" foi de um moço da Bandeirantes, que, posso dizer, é um cara inteligente, embora haja manifestado uma ideia claramente absurda. Faço votos de que ele reflita bem e entenda que ao Grêmio convém um técnico, não um coach.

P.S. Veja o vídeo com Marcio Bolzoni no link:

https://www.youtube.com/watch?v=0ZYB9N3NVq4


Artigo, Ana Maria Cemin - Depois de Bolsonaro, Moraes recrudesce e vai para cima de todo mundo do 8 de janeiro

CLIQUE AQUI para ler todo o texto no Instagram de Cemin.

Em novembro de 2025, o Supremo Tribunal Federal retomou os julgamentos dos acusados pela manifestação de 8 de janeiro de 2023, após meses sem sessões virtuais.


Mais de duzentos réus enfrentaram decisões que variaram entre condenações severas, com penas de até 16 anos de prisão, e reduções de acusações que resultaram em penas alternativas. 


A maior surpresa negativa foi para nove réus que estavam no acampamento em Brasília no dia 9 de janeiro, pois passaram de responder por dois crimes para cinco, após laudos da Polícia Federal e aditamento solicitado pelo Ministério Público, o que deve elevar significativamente suas penas njum julgamento futuro. 


Em contrapartida, quatro réus tiveram acusações reduzidas de cinco para dois crimes, e suas penas foram convertidas em restrição de direitos, evitando condenações mais pesadas. 


Leia matéria no site www.bureaucom.com.br


Enquanto isso, o debate sobre redução das penas, de olho nos artigos 359 M e 359 L ainda está morno. A Lei 14.197 criada pelo Congresso e sancionada por Bolsonaro criou o Golpe de Estado e a Abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Enquanto estes artigos existirem, os brasileiros estarão reféns de condenações absurdas de até 20 anos, só com a aplicação desses dois artigos. 


É tempo de consertar erros cometidos pelas nossas lideranças e isso não invalida a luta pela Anistia Ampla e Irrestrita. 


Sem mexer na Lei 14.197/2021 a democracia seguirá em risco, mesmo com a anistia.

                 

Câmara apressa desidratação da PEC da Segurança Pública. Será outra derrota do governo do PT.

 O governo lulopetista prepara-se para sofrer outra derrota na Câmara dos Deputados, desta vez em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18 de 2025, que deve ter seu relatório apresentado esta semana a líderes partidários. É a PEC da Segurança Pública.

O deputado Hugo Motta disse que odeputado Mendonça Filho (União-PE), vai apresentar seu parecer nesta terça-feira.Nesse mesmo dia, deve ser realizada uma reunião de líderes para debater a pauta da semana. Segundo Motta, a previsão é que o texto do relator seja votado na comissão especial na quinta-feira. Motta quer votar a chamada PEC da Segurança Pública em plenário ainda este ano.

Deputados e senadors querem desidratara a proposta do governo Lula, como fizeram com a Lei Antifacção.Os governadores, em especial, são contra o dispositivo que atribui à União a elaboração do plano nacional de segurança pública que deverá ser observado pelos estados e o Distrito Federal.