Artigo, especial, Alex Pipkin - Moral dos mercados e a imoralidade do socialismo

Alex Pipkin, PhD em Administração

A economia de mercado é, em essência, o sistema mais humanitário que a humanidade já concebeu. 

Embora as utopias ideológicas ainda insistam, com fervor quase religioso, em pregar o contrário. Seus adeptos são sectários ideológicos, que “pensam sem pensar” que são intelectualizados, sendo verdadeiramente uma massa de manobra a serviço de uma deselite esfomeada pelo poder.

A economia de mercado é o único sistema em que as relações entre indivíduos e empresas se estabelecem de maneira voluntária, não por coerção. No mercado, cada pessoa busca melhorar a própria vida e, intencionalmente ou não, acaba contribuindo para o bem de inúmeros outros. Essa teia de interdependência espontânea faz com que, ao satisfazer seus próprios interesses, o indivíduo gere benefícios que se espalham muito além de sua intenção ou alcance.

O grande Adam Smith já havia percebido, no século XVIII, que a “mão invisível” não é  uma exaltação à cobiça, mas uma metáfora sublime para descrever como o interesse próprio, quando mediado por instituições justas, pelos incentivos adequados, pela confiança e pelos hábitos de retidão, podem e produzem resultados sociais positivos. Smith jamais defendeu o vazio moral de um “laissez-faire” sem limites; ao contrário, advertiu que o comércio, sem a sustentação da decência, da ética e do autocontrole, corromperia os sentimentos morais e distorceria o próprio sentido da liberdade.

O mercado, portanto, não é um vácuo ético. É uma extensão natural da vida moral, em que cada um, ao buscar o que julga melhor para si, colabora para o progresso coletivo. É o espaço em que a responsabilidade e a integridade se tornam produtivas. É justamente por isso que o socialismo, ao negar essa natureza humana, converte-se no mais imoral dos sistemas. Se é que se pode chamar de sistema…

O socialismo é a externalização da antimoralidade. Fantasiado de virtude, disfarça o ressentimento e a inveja sob o manto das “boas causas”. Seus profetas pregam igualdade, mas cultivam o nivelamento pela pobreza; condenam o lucro, mas se locupletam do dinheiro público e das benesses do poder. É um mecanismo que suga a renda dos criadores de riqueza — empresas e indivíduos — e perpetua elites extrativistas, bloqueando a mobilidade social e o florescimento individual.

Enquanto a economia de mercado se ancora na liberdade e na cooperação voluntária, o socialismo precisa da coerção para operar. Nesta direção necessita substituir a responsabilidade pessoal por mandamentos coletivistas e moralmente arbitrários. Chama de “solidariedade” aquilo que, na prática, é espoliação declarada; chamando de “justiça social” o confisco da liberdade e o aprisionamento da criatividade humana.

Até a própria teologia adverte para a corrupção do caráter. O judaísmo, por exemplo, ensina que não se deve fazer ao outro o que não se deseja para si — e reconhece o valor do trabalho, do lucro e do mérito individual. O ganho justo é uma forma de honrar o esforço e de contribuir para o bem comum. A verdadeira moralidade, portanto, não está em punir quem produz, redistribuindo aos que não produzem, mas em criar as condições para que cada ser humano possa prosperar por meio de suas escolhas e, principalmente, de suas ações.

O socialismo, ao contrário, perverte essa lógica. Transforma o vício em compaixão, a inveja se veste de piedade e a coerção se fantasia de justiça. É a grande farsa moral do nosso tempo, prometendo igualdade, factualmente entregando pobreza sob o discurso de virtude que esconde o poder, a dominação e a corrupção.

Os mercados, quando iluminados por princípios morais e incentivos justos, erguem-se como o ápice da liberdade humana, o espaço onde a criação, o mérito e o esforço encontram dignidade. O socialismo, disfarçado de virtude, não liberta, conduz a estrada da servidão. 

A genuína história, sempre implacável, não mente nem perdoa. 

O socialismo não é um ideal de justiça, constitui-se no mais requintado disfarce da imoralidade e da corrupção da verdade.

Não parece ser mera coincidência.

Vem-me à mente a frase seminal de Roberto Campos: “O capitalismo é a exploração do homem pelo homem. O socialismo é o contrário”. Bingo.



Opinião do editor - A melhor opção para Bolsonaro é repetir Getúlio e Perón: ir para o exílio e voltar para ser de novo presidente

O exílio é a única opção que o ex-presidente Bolsonaro possui, agora, para escapar da prisão política já decidida por Moraes e seus companheiros da 1a. Turma do STF, portanto para escapar da cela infecta do Presídio da Papuda, já escolhida para ele.

O editor considera que a melhor opção pessoal e política para Bolsonaro é o exílio político. Na condição de exilado, poderá repetir a trajetória de Getúlio Vargas, exilado dentro do Brasil, na sua fazenda de Itu, ou de Perón, exilado na Espanha. Ambos voltaram com anistias e reelegeram-se presidentes.

Para chegar ao exílio, Bolsonaro terá que sair incógnito da sua vigiada casa e da sua implacável tornozeleira eletrônica, buscando formas rocambolescas de chegar diretamente ao exterior ou ao interior de alguma embaixada de Brasília.

Isto é possível ?

Com certeza. 

O editor deste blog, infinitamente menos importante do que o ex-presidente, caçado pelo regime militar, foi para o exílio de trem, viajando de Porto Alegre para Livramento e dali para Rivera, escapando das vigilâncias nas estradas e aeroportos.

O caso do ex-governador Leonel Brizola, que se asilou no Uruguai, é muito mais emblemático. Conta a lenda urbana que Brizola saiu de Porto Alegre vestido de mulher e seguiu de teco-teco, voando a baixa altitude, até Montevidéu. Isto foi logo depois do 31 de março, 1964. Mais tarde, perseguido por outro regime miltiar, desta vez no Uruguai, ele conseguiu escapar para exílio final nos Estados Unidos.

Opinião do editor - Saiba por que Moraes e o STF querem botar Bolsonaro na Papuda

Não existe a menor dúvida de que o ministro Alexandre de Moraes está com tudo pronto para mandar encarcerar o ex-presidente Bolsonaro no Presídio da Papuda, Brasília, que já manteve e mantém centenas de prisioneiros políticos condenados pelo STF. Prova disto foi o ofício enviado pelo governo do Distrito Federal ao ministro, esta semana, colocando dúvidas sobre as condições da Papuda para manter encarcerado o ex-presidente, dadas suas condições de saúde. Moraes repeliu o ofício, classificando-o de impertinente.

Nem Lula, condenado por corrupção, cumpriu pena em presídio. Ele foi para cela especial da Polícia Federal do Paraná.

Moraes e o STF querem humilhar Bolsonaro, que já cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, privado de celular, das redes sociais e proibido de receber qualquer visita.

O que falta para que a prisão ocorra ?

Apenas o que juridicamente é conhecido o trânsito em julgado da ação que condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de cadeia. 

E isto depende de respostas a novos recursos por parte do do ex-presidente, embora já se saiba que qualquer embargo, agravo, pedido de revisão ou habeas-corpus, serão liminarmente rejeitados.

Prazos para retirada

 Considerou a retirada como a da data da contestação, sem considerar o comunicado desta no sentido de que a retirda foi realizada antes mesmo da citação.

E não se deu ao trabalho sequer de comprovar a alegação, com o confronto de datas.

Magistrado desconsiderou o comunicado da contestação e sem considerar a falta total de provas por parte do autor, aceitou a alegação.