Relatório

Já está disponível o relatório final da Subcomissão de Acompanhamento da Retomada dos Negócios Após a Enchente de 2024, presidida e relatada pelo deputado Rodrigo Lorenzoni.O relatório, aprovado por unanimidade, reúne diagnósticos e encaminhamentos construídos a partir de reuniões em cinco municípios fortemente atingidos — Porto Alegre, Alvorada, Guaíba, São Sebastião do Caí e Lajeado. O documento traz dez propostas prioritárias para apoiar a reconstrução econômica do Estado, com destaque para medidas de fôlego financeiro às micro e pequenas empresas, revisão da metodologia da mancha de inundação e investimentos em infraestrutura e desassoreamento de bacias hidrográficas.

Entre os encaminhamentos, estão também a reestruturação das condições do Pronampe, a criação de um programa de apoio ao recomeço rural e a instituição de um fundo constitucional para o Rio Grande do Sul, que garanta previsibilidade e financiamento de longo prazo para obras estruturantes.

A publicação também reforça a necessidade de uma agenda de reconstrução integrada entre Estado, municípios e União, com menos burocracia, crédito acessível e apoio à saúde mental da população atingida.


Artigo, especial, Alex Pipikin - O lulopetismo proibiu o futuro verde-amarelo

Alex Pipkin, PhD em Administração

Joseph Schumpeter descreveu o capitalismo como um processo de “destruição criativa” — o motor da prosperidade. É o ciclo inevitável em que novas ideias, tecnologias e modelos substituem os antigos, abrindo espaço para o progresso. Quando esse processo é bloqueado, o crescimento vira uma ilusão estatística.

O Brasil é o exemplo emblemático de um país que renega essa dinâmica.

Aqui, destruir o velho virou crime, embora crime seja uma palavra benquista pelos “progressistas” do atraso.

O país do lulopetismo ergueu um muro ainda mais alto contra o progresso, contra o crescimento econômico e social.

Uma nação só prospera quando aceita que a inovação destrói o obsoleto. As economias que avançam entendem que o colapso de setores ultrapassados é o preço natural do novo. O Brasil, porém, insiste em preservar o que já morreu. O Estado se apresenta como guardião do passado, protetor de indústrias moribundas, empregos artificiais e empresas que sobrevivem à base de favores políticos.

Em nome da “justiça social”, perpetuam-se empresas ineficientes e trabalhadores dependentes de subsídios.

É o velho capitalismo de compadrio, trajado sob o véu da inclusão.

Enquanto o mundo avança em ciclos sucessivos de inovação, nós seguimos atolados em burocracia, impostos escorchantes, insegurança jurídica, e uma educação medíocre — nivelada por baixo, em nome de uma “inclusão” que exclui a excelência.

O lulopetismo, em essência, protege o atraso, cultiva a dependência e sabota a produtividade.

Metade da população vive de programas assistencialistas que deixaram de ser uma ponte para a autonomia e se tornaram uma armadilha de submissão.

Essas políticas não libertam; infantilizam. Transformam cidadãos em súditos do Estado, atravancando o real crescimento econômico e social.

O compadrio político-econômico completa o ciclo da estagnação.

“Empresários” que se alimentam das benesses oficiais tornaram-se inimigos da inovação. Sabem que o verdadeiro mercado — competitivo e meritocrático — os condenaria à irrelevância. A inovação não floresce onde o lucro depende da boa vontade do poder.

O mundo avança. O Brasil assiste, paralisado, debatendo se vale a pena continuar subsidiando o atraso.

Somos uma economia de chavões ideológicos, não de ideias. Afinal, é a ideologia, estúpido!

Um país que idolatra o passado e teme o futuro produtivo.

Neste Brasil vermelho, verde e amarelo, mais do que idolatrar o passado, seguimos flertando com as velhas ideias marxistas de 1848 — aquelas mesmas que Karl Marx e Friedrich Engels empacotaram no “Manifesto Comunista”, no século XIX.

Um século e meio depois, o planeta já colheu os frutos amargos dessas utopias — repressão, pobreza e desencanto —, mas o Brasil insiste em repeti-las como se fossem a última inovação. É surreal.

A destruição criativa é o pulso da prosperidade. Negá-la é assinar a sentença de morte do crescimento.

O Brasil não precisa de mais proteção, precisa de coragem. Coragem para deixar morrer o que já morreu. Coragem para abrir espaço ao novo, produtivo e útil.

Porque onde a destruição criativa é proibida, o que morre não é o velho, é o futuro. A sentença de morte do crescimento econômico e social para todos

Lula viajou para a Colômbia para participar da Celac

 O presidente nomeado Lula da Silva deixou Belém, ontem, domingo, e viajou pra Santa Marta, na Colômbia, tudo com o objetivo de participar da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE).

Lula foi falar mal da movimentação militar dos Estados Unidos (EUA) na região do Caribe e na costa da Venezuela:

- Só tem sentido a reunião da Celac, neste momento, se a gente discutir essa questão dos navios de guerra americanos aqui nos mares da América Latina. Tive oportunidade de conversar com o presidente [Donald] Trump sobre esse assunto, dizendo para ele que a América Latina é uma zona de paz.

O governo lulopetista repetiu, hoje, o argumento do ditador Maduro, ao informar na Agência Brasil que  há interesses estadunidenses nas reservas de petróleo do país e que o reforço militar na região tem o objetivo de tirá-lo do poder.

A cúpula reúne líderes dos 27 países da União Europeia e das 33 nações da Celac, com foco na retomada do diálogo birregional e nas negociações do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

A Colômbia ocupa a presidência pro tempore da reunião em 2025, sucedendo Honduras. O posto será assumido pelo Uruguai em 2026. O Brasil retomou sua participação na cúpula em janeiro de 2023, após três anos de ausência.