Opinião do editor - O melhor caminho político e pessoal para Bolsonaro é o exílio

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal concluiu o julgamento político dos embargos declaratórios  apresentados por Jair Bolsonaro e outros seis réus do chamado núcleo 1 da suposta trama golpista. O processo foi analisado em plenário virtual. Em menos de 24, os 4 ministros votaram, embora tivessem prazo para fazer isto até o dia 14.

Eles têm pressa em botar Bolsonaro na cadeia, mas em regime fechado, no Presídio da Papuda, e não nesta atua prisão domiciliar incomunicável.

A turma composta atualmente pelos ministros Alexandre de Moraes — relator do caso —, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino, após a saída de Luiz Fux, rejeitou os embargos e rejeitará qualquer recurso.

Depois dos embargos declaratórios, pela letra fia da lei, as defesas ainda terão recurso, como um embargos infringentes ou um agravo de instrumento, por exemplo, que também serão negados de pronto.

Algo mais ? 

Os advogados de Bolsonaro poderão pedir revisão, ouvindo, aí, sim, todo o pleno, mas até agora pedidos iguais nem foram a julgamento, fulminados de cara no nascedouro. Há também pedido de habeas corpus, como o que apresentou o marido da deputada Júlia Zanatta, negando ontem mesmo pelo presidente da Corte, Edson Fachin.

É prisão fechada na Papuda ou exílio. 

A alternativa da anistia política não é coisa para agora.

Agora é prisão fechada na Papuda ou exílio.

O que é melhor ?

O relator, ministro Alexandre de Moraes, tem pressa e quer enfiar Bolsonaro na cadeia da Papuda, antes do Natal, talvez a qualquer momento, aproveitando a repercussão internacional que teria o caso em função da COP30. Juizes auxiliares do ministro estiveram no presídio para avaliar as condições da prisão. O governo do Distrito Federal consultou Moraes sobre o fato de que a Papuda não está preparada para encarcerar Bolsonaro, dadas suas condições de saúde, mas a consulta foi julgada impertinente.

Senão se exilar, Jair Bolsonaro deve ser mandado para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para início do cumprimento de sua pena em regime fechado. 

A principal prisão distrital é o Complexo Penitenciário da Papuda, onde outros políticos famosos já estiveram presos no passado, como o ex-ministro petista José Dirceu e Valdemar da Costa Neto, presidente do PL.

Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF, no dia 11 de setembro, a 27 anos e três meses de prisão, por uma tentativa de golpe de Estado. Os demais sete réus também foram considerados culpados e condenados a penas entre dois e 26 anos de prisão.

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E então:

É prisão ou é exílio ?


Artigo, Alex Pipkin - Morte dos valores ocidentais e cerco a Israel

Alex Pipkin, PhD em Administração


Há quem ainda acredite que o Oriente Médio caminha para a paz. Ingenuidade ou má-fé. Talvez. Talvez ambos


O que se desenha, na verdade, é um cerco. Israel, a única democracia funcional do Oriente Médio, resiste entre inimigos declarados e aliados cada vez mais ambíguos, quando não covardes.

Os Estados Unidos, sempre um aliado de primeira hora de Israel, já não demonstram a mesma firmeza. A retórica do progressismo do atraso corrói o alicerce dessa aliança histórica. Sob o disfarce de moderação, a Casa Branca se dobra. Rebatiza a omissão de diplomacia, e parece chamar a empatia de virtude. Mas, na verdade, a empatia tem se transformado numa espécie de covardia. É o novo idioma da demonstração de uma decadência moral.

Essa ideologia do fracasso, esse progressismo do atraso, destruiu os valores que construíram a civilização ocidental. E o que se assiste agora é mais do que uma crise política, é a morte dos valores judaico-cristãos. Esses são os pilares da liberdade, da responsabilidade e da verdade. O Ocidente parece disposto a trocar sua alma por aplausos fáceis, além de muito ignorância consciente e inconsciente.

A grande mídia, cúmplice zelosa dessa narrativa, transformou-se em veículo de catequese ideológica. Repete o enredo do “Israel opressor” com a convicção de um dogma e fecha os olhos para o verdadeiro perigo; a lenta e silenciosa dominação islâmica que já sufoca a Europa e intensifica sua infiltração nas universidades e nos corredores do poder americano.

A eleição do sedutor Zohran Mamdani, um político abertamente anti-Israel, em Nova Iorque, é um símbolo inquietante. A cidade que acolheu milhões de judeus e representou o refúgio do mundo livre agora celebra um discurso hostil a Israel — e, por extensão, ao próprio Ocidente. Em Jerusalém, a leitura parece ser direta, diagnosticando que o progressismo americano começa a flertar com a retórica de quem sempre quis destruir Israel.

As universidades, outrora templos do pensamento, sabidamente, tornaram-se laboratórios de ressentimento. Formam jovens que gritam por “justiça social” sem saber o significado de justiça, e que repetem slogans como se fossem argumentos. A ignorância virou credencial moral.

Ironia das ironias, trágica. O antissemitismo, que outrora envergonhava os bárbaros, hoje desfila com aplausos em Manhattan, encoberta pelo fino véu de virtude.

Israel, contudo, não se curva. Permanece fiel aos valores que o Ocidente esqueceu: mérito, razão, verdade. 

Enquanto o resto do mundo prefere a anestesia moral do politicamente correto, Israel escolhe sobreviver e, mais importante, lembrar-nos de quem fomos.

O cerco a Israel não é apenas geopolítico. É civilizacional. Quando o Ocidente começa a duvidar de Israel, o problema já não está no Oriente Médio. Está em nós, e na nossa escolha de nos ajoelhar diante da mentira, chamando-a de predicado.

Tanto os judeus quanto os não-judeus não podem se resignar. Devem continuar alertando, denunciando e expondo que o antissemitismo e a negligência dos valores que ergueram a civilização ocidental — os valores judaico-cristãos — representam uma ameaça não apenas a Israel, mas à própria humanidade. Seguramente.

COP30: uma vergonha internacional e um retrato da hipocrisia do governo

A COP30 está se revelando um dos maiores fracassos já protagonizados pelo governo Lula. Um evento que deveria ser símbolo de responsabilidade ambiental e de protagonismo internacional transformou-se em um escândalo bilionário, marcado por desorganização, luxo, incoerência e suspeitas de irregularidades graves.


Fui um dos primeiros a denunciar, de forma oficial, o conjunto de ilegalidades e superfaturamentos envolvidos nessa conferência. A Oposição apresentou uma representação no Tribunal de Contas da União, ainda em análise, apontando indícios claros de irregularidades na contratação de um organismo internacional para organizar a COP30 — algo completamente desnecessário, já que o Brasil dispõe de órgãos e estruturas plenamente capazes de realizar o evento. Essa manobra serviu apenas para driblar as leis de licitação e impedir a fiscalização.


Estamos falando de um contrato bilionário que representa um verdadeiro atentado à moralidade administrativa. O governo optou por gastar cifras astronômicas com uma organização estrangeira, em vez de investir nos próprios quadros técnicos e servidores brasileiros. É um escândalo, uma afronta à transparência e à soberania.


E o resultado é visível: um evento esvaziado, caótico, com ausência de diversos chefes de Estado e falhas logísticas grotescas. Faltou hospedagem, estrutura e até água potável. A organização teve de recorrer a transatlânticos movidos a milhares de litros de óleo diesel para acomodar participantes — um contrassenso monumental para uma conferência “ambiental”.


Enquanto isso, o presidente e a primeira-dama se hospedam em um navio de luxo, com diárias milionárias, tudo sob sigilo. É a imagem perfeita da incoerência: um governo que fala em sustentabilidade, mas pratica desperdício e ostentação.


Para piorar, um jornalista usou as redes sociais para mostrar o absurdo dos preços cobrados dentro do evento. Em um vídeo, ele mostra que um refrigerante e dois salgados custam R$ 100, uma garrafa de água pequena sai por R$ 25, e um almoço simples não sai por menos de R$ 60. É a extorsão oficializada — um retrato fiel do contraste entre o discurso da esquerda e a realidade que ela impõe: o discurso da igualdade social servido com preços de luxo, inacessíveis até para quem trabalha na cobertura da conferência.


O que era para ser um marco de prestígio para o Brasil virou um vexame mundial. Jornalistas do Brasil e exterior relatam estandes inacabados, falta de estrutura e problemas básicos de abastecimento. Muitos convidados e delegações sequer compareceram. É o colapso da organização, o fracasso da imagem e o desmonte da credibilidade brasileira perante o mundo.


A COP30 é a síntese do governo Lula: cara, confusa, hipócrita e cercada de escândalos. Um evento que fala em proteger o meio ambiente enquanto polui mares, gasta bilhões em luxos e afronta a moralidade pública.


É uma vergonha internacional. E, mais uma vez, quem paga essa conta é o povo brasileiro.


Deputado federal Zucco (PL-RS)

Líder da Oposição na Câmara dos Deputados

Artigo, especial - Frases ambíguas e desculpas oportunistas: o jogo de Ciro Nogueira e Tarcísio

Este artigo é do Observatório Brasil Soberano

 Ciro Nogueira soltou a frase “NOSSO camisa 10 voltou!” em seu perfil no X, ge rando dúvidas sobre quem seria o tal “camisa 10”. Neymar não foi convocado, Jair Bolsonaro está preso, Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos e Flávio Bolsonaro não fez movimentos políticos relevantes. Assim, uma opção plausível seria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. No dia da publicação da frase de Ciro Nogueira, Tarcísio foi o único que registrou movimentos políticos concretos, conforme noticiado por Daniela Lima: contra tou equipe de campanha e vem sendo abastecido com temas, posicionamentos e estratégias, inclusive por pesquisas contratadas pelo partido de Ciro. Isso reforça a interpretação de que o “camisa 10” era ele. Para tentar apagar o fogo que ele mesmo acendeu, Ciro recorreu a uma entrevista à revista Veja para dizer que se referia a Lula. Se fosse isso, poderia ter afirmado de forma clara desde o início, mas preferiu o mistério, o que pode ser visto como uma tentativa de ganhar aten ção sem assumir compromissos reais. No seu estado, o Piauí, Ciro aparece em terceiro lugar na disputa para o Senado, atrás dos principais concorrentes, o que torna sua reeleição uma tarefa complicada. Sua última cartada é se valer da recém-criada federação União Brasil/PP — a União Pro gressista — para garantir a vaga de vice na chapa presidencial de Tarcísio. Embora Tarcísio negue publicamente a candidatura, ele conta com Ciro como seu principal cabo eleitoral, revelando uma aliança pragmática que prioriza a sobrevivência. Quanto a Tarcísio, a polêmica não é menor. No 7 de setembro, em discurso na Ave nida Paulista, ele, pela pressão do público presente, chamou o ministro Alexandre de Moraes de "tirano" e criticou duramente a atuação do STF, mas o contexto mos trava um claro constrangimento – o que se provou uma crítica mais oportunista do que convicta. Pouco tempo depois, o próprio Tarcísio pediu desculpas publica mente a Moraes, deixando claro que o ataque feito em cima do caminhão foi ape nas uma estratégia para aproveitar o momento, não um posicionamento firme. Além disso, ambos, Tarcísio e Ciro, não fizeram muita força pela anistia, o que causa estranheza em se tratando do ex-chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro e do governador do estado mais importante do país, eleito com a bênção do ex--presidente. Em vez de utilizarem seu peso político pela anistia aos presos polí ticos do 8 de janeiro, mostraram simpatia pela dosimetria das penas, aceitando que Bolsonaro e seus seguidores continuem presos e perseguidos, o que passa à militância uma falta de coragem para enfrentar o sistema e defender princípios contra o ativismo judicial. Mas essa covardia política e o jogo nas sombras não enganam a base. Oscilar entre ataques circunstanciais e recuos oportunistas, buscando enganar o eleitor conservador em vez de oferecer liderança firme, transparente e convicta; longe de aproximá-los da base, os distancia irremediavelmente. O bolsonarismo e a verda deira direita não aceitam políticos que se escondem atrás de frases ambíguas, manobras midiáticas, pedidos de desculpas convenientes ou cálculos políticos. Enquanto Ciro articula para garantir seus interesses pessoais e Tarcísio se esquiva conforme a conveniência, o eleitor bolsonarista percebe a encenação e o silêncio cúmplice diante da perseguição judicial, o que definitivamente não o representa

Artigo, especial, Facundo Cerúleo - Drama colorado: alívio e amnésia

Tenho dois palpites: o Internacional não será rebaixado e os colorados não vão aprender com o que está passando. Nem os gremistas vão tirar uma lição do que acontece com o próprio clube nem com o coirmão, mas isso já é um terceiro ponto, que não é o assunto deste comentário.


A situação do Inter é dramática e talvez o mais grave seja o ânimo do time, que parece já não acreditar em si mesmo nem usar o seu potencial, grande ou pequeno. Aliás, é pequeno, um grupo mal-formado, fruto óbvio da falta de planejamento. Mas conta a seu favor, que seus concorrentes sejam muito ruins. Nem vou falar da esquisitice de dois treinadores na casamata. Todo mundo sabe, ou deveria saber, que duas cabeças juntas... fazem mais m**** que uma só. Apesar disso, com muito sofrimento, o Internacional vai escapar do rebaixamento.


Aí tem a sociologia da coisa. Terminado o sofrimento atual, a massa vai, sob efeito do alívio, esquecer. É parecido com o sujeito que tem uma tremenda dor de barriga, procura desesperado um sanitário, encontra e vê que ainda tem que entrar numa fila. É sofrido, mas chega o momento do alívio e o que passou é esquecido. Fico por aqui, nas comparações...


Então dá para prever a amnésia colorada após escapar do rebaixamento. Quanto custa hoje a folha do clube? Quantos técnicos o Internacional teve nos últimos cinco anos? E quantos milhões o clube gasta por mês só com parcelas de multas por ter demitido treinadores? E não é estranho que o pessoalzinho da imprensa não se ocupe desse detalhe?


Outra coisa, o alívio vai anestesiar as consciências e ninguém vai se lembrar de que esta direção tentou transformar o Internacional em um aparelho socialista. A coluna já falou disso, leia aqui:


Ou seja, todos esses assuntos, inclusive a utilização do clube para fins de política partidária, logo serão coisa do passado e os colorados vão estar prontos para repetir os mesmos erros.


Com o Grêmio ocorreu coisa parecida. Depois de Romildo Bolzan haver tido uma gestão simplesmente brilhante, recuperando as finanças do clube, a política partidária entrou em cena: o Grêmio passou a ser útil para o projeto político do presidente e acabou rebaixado. Alguém (vermelho ou azul) aprendeu? Colorados poderiam ter aprendido com as burrices do coirmão, mas está visto que não aprenderam. Quando um clube é usado para atender interesses particulares, o fracasso está próximo.


No entanto, a massa, de qualquer bandeira, tem especial apreço por tipos fanfarrões, por políticos que falam muito de si mesmos e pouco do que a realidade impõe, a massa acredita em discursos populistas e


adora quem alimenta seus sonhos delirantes com promessas tão grandiosas quanto irreais. A única certeza é que Internacional e Grêmio, a cada tanto, vão ter um aventureiro na direção.



Mas será que estamos de fato condenados a seguir sempre esse roteiro do atraso? Talvez não. A amnésia, tal como é referida aqui, é uma escolha, porque qualquer um, querendo e com algum esforço, pode superar o efeito manada não sendo só mais um na massa e pode usar a cabeça para outra coisa que não seja apenas separar as orelhas.


Júlio Ribeiro lança seu novo livro

 O jornalista e escritor Julio Ribeiro está lançando o seu terceiro livro de negócios, com o sugestivo titulo “77 Coisas Que Todo o Grande Empresário de Pequena Empresa Precisa Saber”.

Com 330 páginas, o livro traz 77 capítulos curtos, que podem ser lidos em 5 minutos cada, reunindo a experiência do autor como empresário há mais de 40 anos e como consultor e palestrante, e conceitos teóricos que vão achar na prática do cotidiano de empreendedores a sua expressão mais real.

“Apesar de ser direcionado especificamente para empresários de pequenas empresas, o livro com certeza pode ser lido por qualquer pessoa, afinal, hoje em dia somos todos empreendedores em alguma medida”, salienta o autor.

Julio Ribeiro diz que não usa, há muitos anos, a expressão "pequenos empresários", por entender que ela diminui a importância dos empreendedores de pequenas empresas e não condiz com a dura realidade de quem precisa se desdobrar para fazer acontecer algo do nada, na maioria das vezes em condições adversas e sem o investimento necessário. Então, prefiro dizer "grandes empresários de pequenas empresas", diz ele.

Os livros anteriores do autor, também, eram direcionados a esse público: “Marketing para Micro e Pequenas Empresa – Guia Básico de Sobrevivência” (Editora Senac/1998) e “Trends Brasil. Oportunidades de negócios para micro e pequenas empresas” (Sebrae/2007). Ambos esgotados.

A nova obra deverá ser lançada em todo o Brasil, com sessões de autógrafos nas principais cidades do País. O roteiro inicia no dia 10 de novembro, ao meio-dia, na Câmara de Industria e Comercio de Canoas (CICS).  Na sequência vem: Instituto Caldeira, em Porto Alegre, no dia 19; Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, em 26 de novembro; e no dia seguinte, na Associação Comercial de Porto Alegre.

Já há datas marcadas em fevereiro para lançamento em Brasília e São Paulo, e neste interregno outras palestras, seguidas de sessões de autógrafos, deverão ser agendadas.

Interessados em promover um lançamento em suas cidades podem entrar em contato com o autor, através do email: julio@julioribeiro.com.br