Artigo, especial, Alex Pipkin - Como a Ditadura do Pensamento Esquerdizante Transformou o Saber em Panfleto

Alex Pipkin, PhD

É inacreditável, para quem vive o mundo real dos negócios, que professores de gestão e administração preguem o decrescimento econômico, defendendo anticrescimento como dever moral, apoiados em narrativas de igualdade e justiça social — talvez de maneira inconsciente e inconsequente. Eu discordo veementemente, com base em fatos, dados, estudos e na própria história econômica, que comprovam que o crescimento econômico

é a melhor política social, gerando empregos, oportunidades, investimentos estratégicos e liberdade individual, e transbordando naturalmente para desenvolvimento social e prosperidade coletiva. Eu continuo dando aula, mas minha atividade principal hoje é consultoria empresarial, atuando onde resultados e crescimento são palpáveis.

Há mais de dez anos escrevo sobre isso. Quem me conhece sabe: não sou dono da verdade, mas defendo convicções inabaláveis. Lecionei por 25 anos em uma universidade privada. Saí — ou melhor, fui convidado a sair — não por incompetência, não por falta de resultados, mas por ousar pensar de forma liberal, no sentido clássico, europeu e brasileiro: liberdade individual, economia livre, responsabilidade pessoal. Não era “de direita”, menos ainda “de esquerda”. Apenas recusava a camisa de força ideológica. Esse pecado, hoje, é imperdoável.

O Estadão tratou hoje, 25 de agosto de 2025, do silêncio dos universitários diante dos dogmas que dominam o campus. O editorial está correto, mas generoso. A realidade é ainda mais grave: não é silêncio, é intimidação; não é apenas dogma, é ditadura. Nas universidades brasileiras, essa ditadura se espalhou, inclusive onde se esperaria pragmatismo — negócios e administração —, onde 65% dos professores se alinham à esquerda.

Essa hegemonia não surgiu por acaso. Professores foram moldados por outros professores, repetindo a cartilha marxista como catecismo. Currículos hipertrofiados de Marx, Engels, Gramsci, Horkheimer e Adorno coexistem com o silêncio — ou o escárnio — aos liberais clássicos: Bastiat, Von Mises, Hayek, Friedman. O resultado está aí, conforme tangenciado pelo Estadão: não se formam profissionais aptos a expandir o conhecimento; formam-se militantes treinados para confundir teoria com panfleto.

O efeito é devastador. Ao invés de debate, patrulha. Ao invés de diversidade, monólogo ensurdecedor. A arma ditatorial que se emprega na universidade é incutir nos alunos o temor de pensar criticamente, de questionar e de se opor às falácias progressistas. A juventude começa a acordar. Quer oportunidades, emprego, segurança, saúde. Quer pragmatismo. Mas encontra uma universidade transformada em quartel-general da divisão social. A estratégia é velha: dividir para conquistar. Quem discorda é tachado de “extrema-direita”. Trágico? Sim. Mas também cômico, se não fosse nocivo.

A esquerda universitária que prega “pluralismo” e “inclusão” é a mesma que aplaude censura, defende ditadores, apoia terroristas e celebra a escassez — de comida, de liberdade, de pensamento. A universidade, templo da inteligência, tornou-se fábrica de emburrecimento. Não apenas polarização, mas idiotização.

O Estadão está certo ao denunciar os dogmas. Mas é preciso dar nome ao processo: projeto esquerdista de longo prazo, que não busca revolução pelas armas, mas pela penetração das ideias nas instituições — justiça, mídia, imprensa, política. A universidade é incubadora, laboratório de agentes e conceitos, consolidando-se ao longo de 25 anos.

Como mudar isso? Não há alternativa que não seja equilibrar os currículos, incluindo outras visões de mundo, transformando lideranças progressistas da educação. Enquanto isso não ocorrer — e a resistência é imensa — continuaremos convivendo com essa ditadura do pensamento esquerdizante, aprofundando a idiotização no país, retardando o crescimento econômico e avançando rumo ao atraso social, cultural e institucional.

Um comentário:

  1. O pepekinha esta atrasado....ha 50 anos a USP ja estava infestada de carrapatos vermelhos....sai de la ha 43 anos e fingia que apoiava eles para poder estudar....tirando exatas e biomedicas o resto la é lixo total....

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