Vocês devem estar acompanhando, como eu estou, este dramático acontecimento que envolveu a família de Bolsonaro, desta vez no caso da mãe e dos avós dos seus filhos Eduardo, Flávio e Carlos, respectivamente deputado federal, senador da República e vereador no Rio. 

Esclarecer o caso não é responsabilidade apenas da Polícia Civil do Rio, mas do próprio Congresso, já que são vítimas um senador e um deputado federal, além da ex-mulher e ex-sogros de  um ex-presidente da República.

Nem pensar em acionar a Polícia Federal, porque esta entrou no index da família e dos bolsonaristas como inimigos jurados de todos eles, tudo por cumprirem ordens sem pestanejar e emanadas do ministro Alexandre de Moraes. 

O próprio deputado federal Eduardo Bolsonaro, em vídeo que publico no meu blog www.polibiobraga.com.br, responsabiliza Moraes e a Polícia Federal pelo que aconteceu com a família, sua mãe e seus avós.

Fotos e vídeos sobre a busca e apreensão violenta ocorridas no final de semana, demonstram que os criminosos tinham objetivos políticos, já que disseram de viva voz, armas em punho, que estavam atrás do dinheiro que o Coaf, a Polícia Federal e Moraes informaram que é do ex-presidente. Eles publicizaram valores milionários em toda a mídia alinhada.

A mãe, ex-mulher de Bolsonaro, seus pais, portanto avós de Eduardo, Flávio e Carlos, foram maltradados, mantidos reféns, enquanto os criminosos faziam busca e apreensão. O maiscurioso é que esses agentes do mal estavam todos de luva, portanto não quiseram deixar imrpessões digitais. E mascarados, claro.

As redes sociais viralizam basicamente duas opiniões sobre o acontecimento e ambas vão no mesmo sentido, apontando responsabilidades no caso da busca e apreensão violentas realizadas neste final de semana na casa dos avós e da mãe do deputado Eduardo Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro. 

Eduardo Bolsonaro, como eu já disse, responsabiliza Moraes e a Polícia Federal, mas, é claro, não os acusa por serem mandantes. A responsabilidade é de outra natureza e tem a ver com o vazamento continuado de dados pessoais do ex-presidente, inclusive e sobretudo sobre sua situação patrimonial, o que inclui movimentação de muito dinheiro, colocando tudo isto sob suspeita, o que é um completo desatino, como já provaram Bolsonaro e seus advogados, uma vez que os valores estão todos declarados e têm origem lícita.

As teorias que viralizam nas redes sociais são de que os criminosos agiram inspirados pelo insistente noticiário sobre os vazamentos feitos por Moraes e pela PF a respeito da movimentação financeira de Bolsonaro:

1) De modo espontâneo.
2) No contexto de um processo politicamen te intimidatório.

A história está repleta de episódios nos quais a violência criminosa é usada como instrumento de eliminação do adversário, de vingança e de intimidação política.

Os exemplos são nacionais (Toneleros e Juiz de Fora), estaduais (João Pessoa, assassinado no Recife) ou até locais (Gudbem Castanheiras, RS).

É onde se insere o ataque deste final de semana em Rezende, onde a mãe e os avós de um senador da República, um representante da Câmara dos Deputados, um vereador do Rio, foram tornados reféns, atacados com violência e roubados, tudo sob a ação de criminosos que deixaram claro que estavam em ação contra os interesses do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Eu mesmo e o advogado Fábio Medina Osório, advogado da ex-governadora Yeda Crusius, foram objeto de ações de intimidação no âmbito do processo da Operação Rodin, 1o governo Lula, como o editor conta no seu livro "Cabo de Guerra". 

Este episódio está contado por mim em letra de forma, no livro Cabo de Guerra.


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