Artigo, Vilnei Herbstrith - Voto no Brasil é inconfiável

- O autor é o jornalista cachoeirense Vilnei Herbstrith. O arigo é do Jornal do Povo, Cachoeira do Sul, RS.

O sistema eleitoral brasileiro, que volta a ser testado neste 2026, é apresentado como quem oferece um café forte: mo- derno, eficiente e pronto em segundos, Não se pode negar- o resultado sai rá- pido, tudo ế padronizado, e a máquina não conversa com a internet, o que já ć um alívio num mundo em que até geladeira dá opinião. Funciona. Pelo menos funciona rapido, O problema começa depois. Ou melhor, termina antes. 0 voto brasileiro é eletrônico do tipo DRE, o que significa que ele nasce digital, vive digital e morre digital, Não deixa bilhete, não deixa recibo, e não deixa rastro fisico, O um eleitor aperta os botőes, confirma,e o voto segue para um lugar seguro - tão seguro que ninguếm mais o vê. Há auditorias, é claro. Muitas. Abrem-se códigos, fazem-se testes, impri- mem-se boletins, sortelam-se urnas, conferem-se números, Tudo muito técnico, tudo muito sério, Só há um de- talhe: audita-se o sistema, nio o voto. O voto individual, aquele que saiu do dedo do eleitor, não pode ser revisto, Ele confia e vai embora. Na prática, isso quer dizer que não existe recontagem voto a voto, Se al- guém questiona o resultado, a resposta não vem em forma de pilhas de cédulas sobre a mesa, mas em relatórios, pro- cedimentos e explicações. A validação final depende da confiança nas regras e na autoridade eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral, que assegura: "fun- cionou", E aqui surge o paradoxo demo- crático, O sistema não prova fraude mas tambểm não permite provar que ela não existiu. É como um cofre 

Quando voto pode revisto, confiança deixa de efeito transparência passa pedido adesão que nunca fol arrombado, mas que também nunca foi aberto na frente de ninguềm. Confia-se. Ou aprende-se a confiar. Em outros pafses, a tecnolo- gia convive pacificamen- te com 0 papel. O voto é eletrônico, a apuração é rápida, e o papel fica O ali, quieto, esperando, $ó aparece se alguém NàO duvidar, Não atrapalha. não atrasa, não desorga- ser niza. Serve apenas para encerrar discussões. Um detalhe simples, quase constrangedor de tão ser óbvio. da No Brasil, tentou-se algo parecido. O Con- gresso aprovou a ideia g Ser sob o argumento de que de a confiança na vontade popular não tem preço. ○ projeto, porém, foi barrado pelo Supremo Tribunal Federal, com fundamento constitu- cional, especialmente na proteção ao sigilo do voto, 0 debate terminou ali - não por falta de tecnologia, mas por decisão institucional. 0 resultado é um sistema dito se- guro no aspecto operacional mas frágil do ponto de vista simbólico, Quando não se pode conferir, a dúvida não pre- cisa de prova para sobreviver, Basta existir, E, em tempos de polarização, a dúvida faz campanha sozinha, Demo- cracias maduras não exigem apenas eleições corretas. Exigem eleições comprováveis, inclusive- e sobretudo Para quem perde. - Quando o voto não pode ser revisto, a confiança deixa de ser consequên- cia da transparência e passa a ser um pedido de adesão, E adesão, em polf- tica, nunca é automática. Não é que o sistema seja fraudado. É que ele não deixa provar que nào foi, E onde não há prova visível, a dúvida vota.

Artigo, Ricardo Breier - Sinal de grave alerta

Ricardo Breier é advogado, ex-presidente da OAB do RS e ex-responsável pela área de defesa das prerrogativas dos advogados na OAB nacional.

Este artigo está no Instagram do advogado.

Minha experiência me leva a fazer este alerta.

Os episódios recentes envolvendo o STF expõem um desvio preocupante: a substituição do debate público pela lógica da autoridade incontestável. Decisões excessivamente concentradas, posturas personalistas, ausência de transparência e reações hostis a críticas legítimas não fortalecem a democracia — corroem a sua base.

Quando questionar o Judiciário passa a ser tratado como um ataque ao Estado de Direito, instala-se um paradoxo grave: em nome da democracia, restringe-se o próprio espaço democrático. Não há instituição republicana imune ao controle público, muito menos à crítica fundamentada.

O STF não pode ocupar o lugar de poder salvador nem de instância moral absoluta. A democracia exige autocontenção, limites e exposição permanente ao contraditório. Onde não há debate, há temor; onde há temor, não há democracia plena. Ignorar isso é normalizar o enfraquecimento institucional sob o discurso da proteção.

Osmar Terra faz concurso em dinheiro para quem falar do Rei do Pedágio

 Para cada governador, um legado.

A história tem dessas coisas. Ela dá a cada governador o título que ele merece.

E o dele já foi escolhido: Rei do Pedágio.

O reinado dele se consolida com 58 novas praças de pedágio no Rio Grande do Sul — um legado que entrará para a história e para a sua conta bancária.

Para garantir que este momento seja devidamente registrado, vamos fazer deste perfil o maior mural de protesto do estado. O objetivo é um só: criar um registro histórico, em números, da insatisfação gaúcha.

Nossa meta? É simbólica e poderosa: alcançar 3.687.126 seguidores que não concordam com o alto valor das tarifas (esse é o número de votos de Eduardo Leite no segundo turno de 2022).

E PARA REGISTRAR ESSA CONTRARIEDADE... UM GRANDE CONCURSO!

Vamos premiar os registros mais impactantes desta "homenagem" com troféus e prêmios em dinheiro.

As regras para transformar sua contrariedade em um protesto histórico (e em dinheiro no bolso para os vencedores) serão reveladas em uma publicação:

🗓️ Domingo, 28 de dezembro ⏰ 20h em ponto.

Até lá, suas missões são claras:

1. SIGA O PERFIL: Junte-se ao movimento que vai nomear a história.

2. ATIVE AS NOTIFICAÇÕES: A história não espera por retardatários.

3. CONVOQUE O POVO GAÚCHO: Envie este post para quem também deixará sua "homenagem" neste reinado.

A contagem regressiva para o maior protesto organizado da história do estado começa agora.

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