Para defender Moraes dos ataques do The Economist, Barroso mente sem vergonha

Barroso negou que teria dito que o STF “derrotou Bolsonaro”. Segundo ele, a fala foi distorcida: “Foram os eleitores”. A declaração original foi feita em julho de 2023, durante o 59º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes). Na ocasião, ele afirmou: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas".

O editor e mais os convidados .... discutirão com Júlio Ribeiro, amanhã, a partir das 13h no +Brasil, a nota difulgada ontem pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, na qual pretende defender seu coleta Alexandre de Moraes das críticas feitas pela revista britânica The Economist. A revista classifica Moraes como um juiz com “poder excessivo” e afirma que a Suprema Corte brasileira deveria exercer seus poderes com “moderação”. 

Em vão.

Publicado em 16 de abril com o título Brazil’s Supreme Court is on trial (“A Suprema Corte do Brasil está em julgamento”, em tradução livre), o artigo afirma que o Judiciário brasileiro concentra poder excessivo, personificado em Moraes, relator das ações sobre o 8 de Janeiro. 

Para Barroso, o texto da revista adota a perspectiva de quem “tentou o golpe de Estado” e ignora que o Brasil vive hoje “uma democracia plena, com Estado de direito, freios e contrapesos e respeito aos direitos fundamentais”.

Barroso afirmou ainda que o país enfrentou uma tentativa de golpe de Estado, planos de atentados terroristas e até complôs para assassinar o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio Moraes. “Os responsáveis estão sendo processados criminalmente, com o devido processo legal, como reconhece a matéria. Foi necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições, como ocorreu em vários países do mundo, do leste Europeu à América Latina.”


Nenhum comentário:

Postar um comentário