O estoque total de crédito registrou avanço de 11,5% em termos interanuais no mêsde abril, segundo informam os economistaas do bradesco, mas o crédito direcionado segue crescendo a uma taxa mais acelerada do que o crédito livre: 13,0% contra 10,4%.
As novas concessões de crédito livre para as famílias recuaram em relação a março. No entanto, essa queda não reverte toda a elevação observada no mês anterior. Os novos empréstimos para pessoas físicas ainda estão 6,5% acima do nível de fevereiro. Praticamente todas as modalidades apresentaram queda em relação a março, com exceção do crédito consignado privado, que está crescendo em ritmo acelerado — enquanto as demais linhas consignadas encolheram no mês. O financiamento imobiliário teve alta na variação mensal, mas tem se mantido próximo de uma média constante nos últimos dois trimestres.
No caso das empresas, os novos empréstimos aumentaram em abril, com destaque para desconto de duplicatas e recebíveis e antecipação de faturas de cartão de crédito. O crédito direcionado para pessoas jurídicas acelerou em todas as modalidades.
o A taxa de juros para pessoa física subiu para 35,8% ao ano em abril. Destaca-se o aumento expressivo da taxa do crédito consignado privado, que passou de 44,0% em março para 59,1% em abril, superando a taxa do crédito pessoal não consignado. Para as empresas, houve elevação dos juros no crédito livre (de 23,6% para 26,0%) e queda no direcionado (de 18,3% para 15,9%), puxada principalmente por operações com recursos do BNDES.
o A inadimplência do crédito livre para pessoa física aumentou de 5,6% em março para 6,0% em abril. O aumento foi observado em todas as modalidades, exceto no crédito consignado privado. Destaca-se também o crescimento da inadimplência do crédito rural para pessoas físicas, que atingiu 3,1% em abril ante 2,7% no início do ano. No caso das pessoas jurídicas, a inadimplência também avançou e chegou a 3,1% em abril.
o O comprometimento da renda das famílias com o serviço da dívida registrou pequena queda: passou de 27,3% para 27,2% em março. Paralelamente, o nível de endividamento no período ficou em 48,6%.
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