Marcus Vinicius Gravina é aadvogado no RS.
OAB-RS 4949
A Queda da Bastilha, de Paris, tem muito em comum com a desejada Queda da Papuda/Colméia, de Brasília.
Há plena identidade quanto à motivação da revolta parisiense de 14 de julho de 1789. Ambas têm a ver com estes presídios. Uma, já faz parte da história mundial.
A primeira delas, a Bastilha deu ensejo ao maior evento da Revolução Francesa. Marcou o início da luta contra uma monarquia absolutista, de opressão do povo insatisfeito com a crise socioeconômica que exigia uma pesada carga tributária, para que casta gozasse dos privilégios.
Isto desembocando nas prisões de quem eram tidos por inimigos daquele governo tirânico. Para a Bastilha foram levados e trancafiados os presos políticos.
Consta que a Bastilha, quando foi invadida pelos parisienses, só contava com sete presos. No entanto, serviu de símbolo da derrocada do poder Real e início da transformação política e social da França.
Mesmo assim, se prestou aos revoltosos. Naquela prisão estavam depositadas as armas e pólvora, com as quais eles se insurgiram contra as tropas reais, ao lado dos camponeses com suas foices e garfos do feno em mãos.
Isso aconteceu quando o “Primeiro Estado” francês, dominado pelo Clero e, em conluio com o “Segundo Estado”, representado pela realeza, foram excluídos.
A versão brasileira de presídios para presos políticos terá a sua data comemorativa, quando os presídios da Papuda e da Colmeia de Brasília tiverem o mesmo destino da Bastilha.
Com uma diferença. As armas serão substituídas pelos votos de Deputados e Senadores favoráveis à Lei da Anistia dos presos de 8 e 9 de janeiro. Não haverá sangue!
Nesta data sofreram o infamante ato de perfídia ao embarcarem em ônibus do Exército que - de forma enganosa e vil - levaram os manifestantes da frente do quartel a um campo de concentração de prisioneiros improvisado.
Foi preciso esvaziar a Papuda, dos prisioneiros comuns para haver lugar aos presos políticos, mandados para lá, por ordem de um ministro do STF.
Foram os parisienses que mudaram os rumos da França absolutista.
Enquanto ela esteve sob o jugo do “Primeiro Estado” - domínio do Clero e do “Segundo Estado”, formado pela nobreza, nada aconteceu até o surgimento do “Terceiro Estado” - que exclui os dois Estados anteriores.
O “Terceiro Estado”, integrado pela maioria da população francesa, de trabalhadores urbanos, camponeses, comerciantes, profissionais liberais e de outras camadas populacionais, rompeu o ciclo vicioso absolutista.
Deixaram uma grandiosa lição a todos os países, desde então.
A Queda da Bastilha é comemorada como se fora um Festival de Cinema, com a entrega de um único troféu a ser conferido a ela própria, a França. O Lula não irá perder a oportunidade de aparecer ao lado do presidente Macron.
O presidente e ela devem estar se imaginando sendo filmados para o mundo ver suas presenças no palanque presidencial francês nos Champs Elysees.
Não faz muito, o Lula foi festejar com o presidente Putin, em Moscou o dia da vitória da II Guerra Mundial. A Janja embarcou dias antes, em avião exclusivo da FAB, para assistir o ballet de Bolshoi.
Pois, a próxima viagem poderá ser a Paris. O Itamaraty deve estar programando a ida presidencial e da sua ilustrada corte, formada por ministros de tribunais superiores de justiça e de contas, seus fiéis escudeiros.
O Lula antes de embarcar deveria esclarecer-se sobre quais as causas da Queda ou, da Revolta da Bastilha, e comparar com o seu governo.
A França naquela época, era dominada pelo consórcio do Clero (Primeiro Estado) e pela Nobreza (Segundo Estado), semelhante ao conluio criado no Brasil entre o presidente da República e alguns ministros do STF.
Como se vê, as mesmas causas daquela revolta, que será lembrada em 14 de julho, estão fervilhando aqui no tacho de cobre dos protestos dos brasileiros nas ruas.
As armas, iguais as da Bastilha, serão substituídas pelos VOTOS dos Deputados e Senadores, a favor da ANISTIA dos presos políticos da Papuda e da Colmeia - penitenciária feminina no Gama, Brasília.
Em zonas do interior do Rio Grande do Sul ouve-se este ditado popular: “a raposa tanto vai ao ninho que um dia deixa o focinho”.
Pois serve ao Lula; de tanto - viajar sem olhar para o rabo de malfeitos. Acabará sendo impedido de desembarcar de volta ao Brasil, como aconteceu com o ex-presidente João Goulart, em 1961.
Só depois da troca do regime presidencialista para o parlamentarismo, o Jango pode governar o Brasil, antes de ser deposto em 1964 pelas Forças Armadas.
Poderá ocorrer o mesmo, quando o Comando das Forças Armadas, permitir que os seus generais e coronéis operem as cataratas do seus olhos.
Caxias do Sul, 22.06.2025
Nao podemos esperar pelas forças armadas, nossa esperança esta nas futuras retaliaçoes que os EUA apliquem nos iluministros, Portugual tbm vai ajudar, investigando os atos do beiçola e seus cupinxas...oremos Professor
ResponderExcluirPolíbio, sou gaucho e te acompanho há décadas sempre que posso. MAS QUEM FOI QUE ESCREVEU ESSE TEXTO? Se fosse para uma prova de língua portuguesa eu certamente reprovaria uma porcaria com tantos erros e pontuação como isso aí acima. Pêsames. (Noé P. Campos, tradutor revisor e escritor premiado pela Academia de Cultura de Curitiba).
ResponderExcluirDelicadeza é bom e cabe em qualquer ocasião...gosto mesmo é de Matemática e Física...mas, sejamos delicados ou melhor, fechar a boca é um bom começo antes de querer criticar aquilo que os outros escrevem...
ExcluirEsqueçam as forças "armadas"..kkkk enquanto a apósentadoria não vem gastam o tempo pintando calçadas e meios fios..kkkkk imprestáveissss...traidores do povo....
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