Grandes inundações foram registradas em Porto Alegre nos anos de 1914, 1928, 1936, a grande cheia de 1941 e, agora, a grande cheia de 2024. Após a inundação de 1941, foi elaborado o Plano de Defesa de Porto Alegre contra Inundações pelo distrito local do Departamento Nacional de Obras de Saneamento. Foram construídos o Cais de Saneamento; o Cais Marcílio Dias; o dique de proteção paralelo à margem esquerda do Rio Gravataí; e o aprofundamento dos rios pelos serviços de Dragagem. Foram construídas várias barragens no interior do Estado, que têm a função de soltar aos poucos a água represada, evitando o escoamento desordenado. Estudos e avaliações de hidrologistas renomados foram debatidos em função do problema da defesa de Porto Alegre contra as inundações, apontando como soluções a construção de represas nos rios que deságuam no Guaíba; a abertura de um canal ligando a Lagoa dos Patos ao Atlântico; a abertura de um canal aproveitando o curso do Rio Gravataí para possibilitar o escoamento direto das águas oriundas da Serra Geral, a principal fonte de alimentação para os rios que formam o Guaíba, para o Atlântico; e a DRAGAGEM INTENSIVA do Guaíba, seus afluentes e rios emissários. Até 2012, os serviços de Dragagem e Desassoreamento foram melhorando e vinham sendo realizados com a devida responsabilidade, concluindo-se a importância inequívoca desses serviços para prevenção de enchentes. Infelizmente, o então governador Tarso Genro (PT) desativou estes serviços, criando uma "bomba relógio" que veio a "detonar", leia-se inundar, agora em 2024. O prefeito Sebastião Melo reiniciou os serviços de dragagem, porém o governador Eduardo Leite entrou na justiça e proibiu a reativação desses serviços! Enquanto estivermos nas mãos de esquerdistas, nada será feito. Precisamos agir com urgência, pois não será tão rápido assim... São anos de assoreamento! CLIQUE AQUI para ver e ouvir Fernanda Barth discutindo a questão.
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