Abin paralela

 O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) classificou como “muita sujeira e baixaria” a investigação da Polícia Federal (PF) que identificou um aplicativo de monitoramento no celular de uma assessora dele durante perícia realizada no aparelho, apreendido em operação deflagrada em janeiro do ano passado.


As informações de parte do inquérito constam em petição sigilosa apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre a existência de uma suposta estrutura ilegal de espionagem dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), conhecida como “Abin paralela”.


Em depoimento prestado na Superintendência da PF na última sexta-feira (4/4), a assessora negou todas as informações levantadas ao longo do inquérito. Questionada sobre o aplicativo de espionagem encontrado no aparelho, alegou que o utilizava para monitorar o filho, que é menor de 18 anos.


A informação foi divulgada inicialmente pelo SBT News, confirmada pelo Metrópoles, e não constitui a base da apuração, afirmam os investigadores.



Carlos Bolsonaro reagiu nas redes sociais, afirmando que a PF investiga “uma mãe [que] adotou medidas para proteger o filho menor de idade”. Ele também criticou a condução do inquérito.

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