Ex-chefe de informática do Departamento de Estado diz que Bolsonaro foi derrubado por Moraes com ajuda da Usaid

O norte-americano Michael Benz, que foi chefe da divisão de informática do Departamento de Estado durante o primeiro governo Trump, tornou-se uma figura central no ataque ao papel das agências governamentais, especialmente a USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional). Com experiência em políticas de cibersegurança e internet, Benz denuncia o que considera uma interferência excessiva do Estado, com foco em liberdade de expressão e influência na política externa.

As críticas de Benz ganharam notoriedade através do impulsionamento no X (antigo Twitter), tudo por decisão de Elon Musk.

Em uma entrevista concedida ao podcast de Steve Bannon, ex-coordenador de campanha de Donald Trump, Mike Benz afirmou que se a “USAID não existisse, Bolsonaro ainda seria presidente do Brasil”. A conversa foi compartilhada por Elon Musk.

Benz alega que a agência teria estruturado um sistema para controlar o ecossistema de informação no Brasil, influenciando diretamente o processo político do país e comprando a Justiça para perseguir o sujeito. Atacou o TSE e disse que criaram um “polvo de censura”.

Ele diz que a atuação da USAID no Brasil se insere em um padrão mais amplo de ataques a “populistas” ao redor do mundo, em que a agência estrategicamente manipula informações e suprime discursos que considera ameaçadores à sua agenda. Para ele, essa prática ocorre não apenas em países estrangeiros, mas também dentro dos próprios Estados Unidos, onde a USAID teria papel no controle narrativo.

Segundo Mike Benz, a agência é um dos pilares do que chama de “tríade do establishment da política externa”, ao lado do Departamento de Estado, do Departamento de Defesa (DOD) e da comunidade de inteligência. Essas entidades trabalhariam juntas, com a USAID desempenhando um papel crucial na articulação de interesses geopolíticos sob o disfarce de ajuda ao desenvolvimento.

Benz afirma que a USAID foi criada nos anos 1960 para unificar as operações de desenvolvimento internacional, que antes eram conduzidas de forma fragmentada pelo Pentágono, Departamento de Estado e CIA. Ele argumenta que a agência evoluiu para se tornar um instrumento poderoso de manipulação política e social em outros países.

 Elon Musk passou a amplificar suas denúncias para acabar com a USAID. Musk chegou a chamar a agência de “organização criminosa” e “ninho de vermes” e defendeu sua dissolução.

.No ano fiscal de 2023, os EUA destinaram por meio da agência um total de US$ 72 bilhões (cerca de R$ 420,7 bi) em ajuda humanitária para diversas áreas, incluindo saúde feminina em zonas de conflito, acesso à água potável, tratamentos para HIV/AIDS, segurança energética e combate à corrupção.Benz e Musk dizem que estas são máscaras para encobrir atividades clandestinas e criminosas.

Em 2024, a agência, que tem mais de 10 mil funcionários, forneceu 42% de toda a ajuda humanitária no mundo rastreada pelas Nações Unidas.

2 comentários:

  1. Quanta bobagem escrita. Tem gente que acredita, pior..

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  2. Espero que realmente o Musk desmascare estes "vermes" inimigos da verdade e o mundo possa enxergar o mal que eles patrocinam em nome de uma falsa democracia.

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