Vivemos hoje, no RS, o chamado " estado de calamidade". O termo estado, aqui, refere-se ao latim status, como situação, uma dada condição. No caso, deplorável e devastadora, como bem podemos definir.
Já o Estado de calamidade é diferente. Aqui, observem (e a história nos assegura), cristalinamente, que a calamidade é, no fundo, o próprio Estado. E não há o que contestar. Vira e mexe, esse ser gigantesco jamais perde a oportunidade de mostrar que é terrivelmente caro, além de inútil. Com as exceções que comprovam a regra!
No livro " Por Que as Nações Fracassam", Daron Acemoglu e James Robinson iluminam o passado e fornecem faróis que permitem ver o presente, sempre vislumbrando a busca de um futuro melhor. Neste caso, confirma-se, apenas obteremos êxito quando e se formos capazes de ressignificar o tamanho e o papel do Estado no processo de desenvolvimento das nações. Do nosso Brasil, principalmente.
Como hoje se apresenta, o Estado brasileiro não passa de um Leviatã bíblico, um ser gigante, de muitas cabeças, capaz de causar catástrofes por onde quer que se estabeleça. É ou não é o retrato típico do Estado nacional brasileiro?
Repensar o Estado. Redimensioná-lo. Tirá- lo das mãos dos milhões de parasitas que dele se apropriaram e dele fazem seu meio e fim de viver. A sociedade que se dane!
No Brasil, da era Vargas prá cá, o Estado foi-se agigantando. Sem limites, tornou- se nesse leviatã poderoso, cheio de soberbas e pretensões de ser imbatível, incontestável e intocável. Aqui o Estado se tornou, muito graças à cultura "progressista" imperante, na mais abjeta instituição extrativista. Suga nosso sangue, nosso suor e lágrimas e ainda por cima posa de salvador da pátria. Quanta insanidade juntas! Até quando?
Sílvio Lopes, jornalista, economista e palestrante.
Tornar o RGS um novo país resolveria? Uma população que elege Olivio, Tarso, Leite (duas vezes) ao se tornar independente seria o que? Uma Cuba, uma Venezuela, uma Nicarágua. Vamos pedir para o Uruguai nos anexar, quem sabe dá certo?
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