Alex Pipkin, PhD
Eu não tinha assistido. Um amigo me enviou o link. Era o programa Canal Livre, da Band, transmitido no último domingo à noite. O entrevistado foi o chamado “embaixador da Palestina” no Brasil. Uma figura que, com ar professoral, tentou impor a sua vontade como verdade e reescrever a história ao vivo, diante de jornalistas complacentes, que mal ousaram questionar o teatro retórico a que assistimos.
A encenação é antiga. Atualiza-se apenas com novos intérpretes. O roteiro, invariavelmente, gira em torno da “opressão israelense” e da “resistência heroica palestina”, um eufemismo cínico para o terrorismo praticado pelo Hamas. Nenhuma linha, nenhuma sílaba, nenhuma mísera palavra foi dita por esse embaixador condenando explicitamente o Hamas. Nenhuma defesa do povo palestino que, de fato, sofre. Mas não por Israel. Sofre porque é usado como escudo humano por fanáticos que odeiam mais do que amam a própria gente.
Já se passaram muitos meses desde os ataques de 7 de outubro de 2023. Cinquenta reféns — mulheres, idosos, civis — ainda estão em poder do Hamas. Não se sabe sequer se estão vivos. Se o objetivo fosse proteger os palestinos, esse grupo teria, no mínimo, libertado essas pessoas. Mas não: a manutenção dos reféns é uma prova cabal de que o Hamas não quer paz. Quer permanência. Quer continuidade. Quer sangue.
E o embaixador — esse ventríloquo da omissão — ainda tem o desplante de tergiversar, ao vivo, quando confrontado com o fato de que a ajuda humanitária enviada por Israel e outros países não chega à população da Faixa de Gaza por conta do próprio Hamas, que intercepta, redireciona e, muitas vezes, vende esses suprimentos. O diplomata, em vez de assumir a tragédia de sua liderança, preferiu empurrar mais uma vez a narrativa de vitimização, como se a responsabilidade pelo sofrimento do povo palestino fosse sempre alheia, nunca interna.
Nada disso é novo. A farsa da “luta por um Estado palestino” tem longa data. Em 2000, nas negociações de Camp David, sob a mediação de Bill Clinton, Israel propôs a criação de um Estado palestino com capital em Jerusalém Oriental. Quem rejeitou? O terrorista Yasser Arafat. E quem pagou o preço? Os próprios palestinos, usados como peões por líderes que jamais aceitaram a simples existência do Estado de Israel.
Israel continua a lutar, sim. Mas não apenas por sua sobrevivência territorial. Luta pela própria existência moral da civilização ocidental. A única democracia daquela região — plural, aberta, científica e tolerante — combate um grupo que defende a morte como método, o martírio como objetivo e a destruição como fim. É disso que se trata.
A omissão do embaixador em condenar o Hamas revela muito mais do que ele pretende esconder. É um silêncio eloquente, uma omissão programada. E torna impossível qualquer conversa séria sobre paz. Não há paz possível com quem não reconhece sequer seu interlocutor como legítimo. Quem não diz, com todas as letras, que o Hamas deve ser extirpado, está, por definição, apoiando sua existência, mesmo que sob o véu da diplomacia ou da pretensa neutralidade.
O Brasil, sob a batuta ideológica de Lula e do seu arauto Celso Amorim, tem sido terreno fértil para essa inversão perversa. O antissemitismo disfarçado de solidariedade aos palestinos já ultrapassou o limite da decência. Não é mais uma questão diplomática, trata-se de moralidade. Ou estamos com a civilização, ou com a barbárie.
Perfeito 👏 concordo plenamente. Bando de 👿 travestidos de sofredores. Uns legítimos inimigos do bem escondidos no manto da safadeza, do apoio a terroristas destruidores de quem sempre lutou pela paz. Viva Israel para sempre e vença esta corja maligna! 🙏
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