Marcus Vinicius Gravina
OAB-RS 4949
O Brasil tem, no momento, 53 mil servidores públicos que ganham acima do teto do funcionalismo. Em 12 meses a despesa chegou a 20 bilhões.
No ranking está acima dos Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e países da América, segundo o Jornal Nacional de 26/11/2025.
Somem-se a isto, os demais abaixo do teto, aos ativos e aposentados com todos os seus penduricalhos incorporados aos salários.
O governo Lula aumentou para 39 o número de ministérios, e não admite a privatização das Estatais que apresentaram um rombo de 6,35 bilhões, em 2025.
Estas cifras devem ser comparadas com as contas do fechamento do orçamento da educação. Foi de 12 bilhões.
Temos que admitir que o excedente ao teto pago aos “fora do teto” - que já ganham bem - é um apreciável recurso para as necessidades públicas consabidas, que dispensam citação. Saúde pública e a garantia das parcas aposentadorias agravadas por roubo do INSS.
Até aqui nenhuma novidade. Quero falar da acomodação dos funcionários públicos que estão satisfeitos como a situação de conforto que desfrutam, sem maiores preocupações com o presente e o futuro.
Qual a influência disso nas eleições? O Lula não foi eleito pelos nordestinos.
A sua eleição se deve a uma casta de cidadãos dependentes de funções públicas, que se sentem ameaçados por algum Javier Milei, com ousadia e coragem, que possa mexer com o sossego do funcionalismo, que se julga possuidor de garantias pétreas.
Dentre elas as incorporações de vantagens em seus pagamentos conquistadas, enquanto em atividade, como recompensa pelo seu tempo de serviço. É o mesmo que se ouve dizer: “não se mexe no que está ganhando”.
Agregue-se a isto os gastos do “polvo” Judiciário com seus tentáculos que abraçam funções conexas ou auxiliares, como milhares de tabelionatos espalhados por todo o território. Isto tudo se converte em votos.
Essa gente não quer correr riscos. Sabem que se o Alibaba e seus mais de 40 comparsas, estiverem livres para levar para a “caverna” o butim cheio, eles não serão incomodados. E o povo, que pague a conta.
O orçamento de 2025 do poder judiciário da União foi de 146,5 bilhões de reais.
O funcionalismo público já fundou o seu partido. Funciona como uma instituição secreta, sem símbolos. Usa o de outras entidades. Não se preocupa com quem irá pagar a conta.
Certamente, não será com isenção de pagamento do Imposto de Renda. Ele sabe, como se compram os aumentos dos impostos, com emendas parlamentares e distribuição de cargos públicos.
Caxias do Sul, 1.12.2025
98% dos funcionarios publicos são crápulas inoperantes....nao servem pra nada
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