Artigo, especial, Alex Pipkin - Virtude contra o terror

Alex Pipkin, PhD


No “mundo moderno”, infelizmente, já não se defendem causas virtuosas, mas interesses disfarçados de moralidade. A palavra “virtude” foi substituída por slogans, modas políticas e sinalizações vazias. Só uma sociedade educada desde o berço, na família, amadurecida no ensino, na escola, nas universidades e na sociedade em geral, exposta a diferentes visões de mundo, pode resistir à manipulação ideológica que transforma povos em massa de manobra. A ideologia vazia e os interesses mesquinhos corroem a alma das nações. Precisamos resgatar valores que elevam o homem; generosidade verdadeira, nobreza moral, coragem, prudência e busca do bem comum, em vez dos vícios que alimentam líderes perversos e manipuladores ideológicos.


 É nesse contexto que se compreende a ação de Israel. Desde o massacre de 7 de outubro, perpetrado pelo grupo terrorista Hamas, o Estado judeu não escolheu a guerra. Mas ele foi brutalmente atacado. A operação em Gaza é a continuação lógica e legítima de um processo de autodefesa, cujo objetivo não é a destruição de um povo, mas o desmantelamento de estruturas terroristas que sequestram civis, instrumentalizam populações e transformam inocentes em escudos humanos. Israel busca neutralizar os últimos focos de uma organização que nunca desejou a criação de um Estado palestino viável, mas sim a eliminação de Israel do mapa. Líderes do Hamas vivem confortavelmente em capitais estrangeiras, enquanto o povo palestino sofre, explorado por uma causa fraudulenta e ideologicamente corrompida.

Como disse Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial: “Nunca, em nenhuma circunstância, devemos consentir que povos livres sejam massacrados sem reação, pois a liberdade de um povo está ligada à liberdade de todos”. Israel, nesse sentido, age não apenas em legítima defesa de seu povo, mas em consonância com princípios universais de justiça e direito à existência.

A propaganda internacional distorce a realidade, incitando jovens idealistas, formados em universidades dominadas por visões marxistas simplistas, a acusar Israel de genocídio, sem compreender o contexto histórico e geopolítico. Nós judeus, tristemente, já estamos acostumados com isso. Sempre fomos o bode expiatório na história da humanidade. Mesmo assim, esse discurso manipulador, repetido por setores políticos brasileiros, incluindo o presidente Lula e seu assessor Celso Amorim, reforça uma narrativa que inverte a lógica moral em que criminosos sem moral tornam-se vítimas, e quem se defende é criminalizado.

Não se negocia com terroristas. Israel foi atacado e exerce legítimo direito de defesa — defesa de seu povo, defesa do seu direito de existir. Ainda há 48 reféns em poder do Hamas, cujas vidas permanecem incertas, o que reforça a necessidade de ação decisiva. Israel deve prosseguir até o fim, desmantelando o Hamas, neutralizando sua propaganda e garantindo que a lição seja clara para a região e para o mundo. O avanço sobre Gaza é fundamental para eliminar as células terroristas que ainda sobrevivem e impedir novos ataques. Essa operação não é apenas correta, é moralmente necessária. Só assim será possível abrir caminho, no futuro, para que exista uma Palestina digna, livre do jugo de líderes devassos, apta a conviver em paz com Israel. Defender a virtude, a verdade e a vida — contra o terror e contra a mentira — é a história que o mundo deve lembrar. Sempre.

Um comentário:

  1. Sou ignorante político e ignorante religioso e no pouco que entendi do teu texto, parece que é necessário a morte de milhares escudos humanos em Gaza e também de soldados de Israel para conseguir eliminar o Hamas. Isso enquanto líderes dos dois lados do conflito assistem de camarote todo esse terror. Com tanta tecnologia deve haver alguma forma mais direta de eliminar terrorista. Não dá para acreditar que pessoas comuns tenham que morrer por causa de um bando de maluco. Talvez existam outros interesses também nessa matança toda.

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