Compleamente transtornado e fora dos eixos, Lula da Silva tenta criar outro factoide para sombrear o fracasso inicial do seu governo, desviando com isto a atenção do distinto público.
Depois dos militares e dos yanomamis, o lulopetista mira a questão da autonomia do Banco Central. Disse Lula da Silva, ontem:
- O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pode estar sabotando o governo federal, ao manter a maior taxa de juros real do mundo. O objetivo seria levar o Brasil à recessão, prejudicando a aprovação do governo.
As informações foram publicadas pela jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, que é uma espécie de porta-voz extra-oficial do lulopetismo:
- O presidente Lula e ministros de seu governo consideram que o presidente do Banco Central, Roberto Campos, traiu a confiança que o governo depositava nele para dialogar e participar de um esforço conjunto para que o Brasil supere os problemas econômicos que hoje enfrenta sem passar por uma recessão. No entendimento do mandatário e de sua equipe, o governo atual, com pouco mais de um mês no poder, não tem responsabilidade sobre o déficit fiscal e a inflação, que impulsionam as taxas de juros. E mereceria um voto de confiança em seu compromisso de levar o rombo para 1% neste ano, e de zerá-lo em 20223.
Mais adiante:
- Mesmo diante das metas claras, dizem interlocutores diretos de Lula, o Banco Central não apenas manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano pela quarta reunião consecutiva —a primeira desde que Lula tomou posse—, como endureceu o discurso e disse que deve deixar as taxas em patamares altos por mais tempo", prossegue a jornalista. "Com essa mensagem, o BC estaria dificultando a recuperação do crédito e a atividade econômica no país, e colocando o Brasil na rota da recessão."
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