Ex-comandante do Exército desmontou a farsa de Moraes, PGR e seu séquito de aliados dentro e fora do STF. O general desmentiu o que teria dito na PF. Como se sabe, dizer coisas na Polícia, pressionado até com ameaça de prisão, é bem diferente do que dizer em audiência judicial secreta ou não.
O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, negou ter ameaçado dar voz de prisão a Jair Bolsonaro, avisou que nunca viu minuta de golpe algum, disse que o ex-ministro da Marinha nunca conspirou, informou que nunca viu Felipe Martins e desconhece quem teria escrito a minuta de golpe que nunca existiu.
Foi ontem, em depoimento quase secreto, feito perante a alinhada 1a. Turma do STF. O general é testemunha da PGR, aliado de Moraes.
O relator do processo no qual Bolsonaro e outros 33 réus são acusados de suposta tentativa de golpe, irritou-se e disse abertamente que o general estava mentindo ali ou mentiu na PF, quando depôs durante 11 horas para delegados federais comandados pelo gaúcho Flávio Shor, o mesmo que comandou revista íntima na filha menor do jornalista Oswaldo Eustáquio.
Marco Antônio Freire Gomes foi elegante na resposta: "Em 50 anos de caserna, nunca menti!".
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