- Até que assuma, fevereiro, Luciano Zucco prossegue na ativa como tenente-coronel do Exército. Ele participa atualmente do gabinete de transição de Bolsonaro, convidado pelo general Hamilton Mourão.
Embalado pela esperança de milhões de brasileiros, o país
vive um novo tempo. Teremos a oportunidade de experimentar um governo com
características liberais na economia e conservador nos usos e costumes. E isso
sem que haja um retrocesso nas políticas sociais, tampouco invasão nas
liberdades individuais. A partir de janeiro, o maior compromisso do novo
governo será a retomada do desenvolvimento. No caminho, estarão a recuperação
da credibilidade devastada e a confiança em que o Brasil tem rumo.
É uma missão sem volta: não temos mais o direito de
errar. De improviso em improviso, de equívoco em equívoco, chegamos a uma
situação crítica. O gasto público deve ser contido e racionalizado – o que
exigirá uma ampla reforma do Estado e o aumento da eficiência. Os firmes
ajustes, com mecanismos de controle e desburocratização, tornarão a máquina
menos suscetível à corrupção.
O primeiro semestre será o divisor de águas. Diante de
uma crise econômica que ainda ronda o país, é urgente que o Congresso Nacional
aprove novas regras para a Previdência. Outra realidade que merece especial
atenção é o grande contingente de desempregados, apesar de as estatísticas
indicarem uma melhoria no cenário.
Tivemos avanços recentes, como as mudanças na legislação
trabalhista e na terceirização, mas precisamos ir além. É hora de reduzir o
custo Brasil e aumentar nossa competitividade. Os desafios pela frente são
enormes e o tempo é curto para acertar a mão. O equilíbrio entre esses dois
fatores será decisivo para dar ritmo à atividade produtiva nacional e atrair
investimentos externos.
A renovação exigida pela população nas urnas precisa ser
respondida com práticas transparentes e ações concretas para qualificar os
serviços públicos nas áreas essenciais. Todos os cidadãos, sobretudo neste
período histórico, devem ser agentes dessa transformação. O momento é de fé e
de perseverança: dias melhores vão chegar, e o Brasil precisa da força de cada
um de nós nessa travessia.
Que assim seja!
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