As medidas de enclausuramento da população levadas a cabo em Pelotas e região, desde o começo da pandemia, além de não terem sido hábeis a frear o contágio por COVID-19, tornaram a vida na cidade ainda mais pesarosa. O número de empresas que encerrou as atividades no município, durante os últimos 15 meses, é muito grande. O quantitativo de pessoas que perderam seus empregos ou que tiveram suas atividades laborais inviabilizadas, igualmente é enorme. Ainda assim, sem estender a mão à população e sem compreender o desespero que toma conta da região, a prefeitura de Pelotas, alinhada ao governo do estado, continua na mesma ineficaz linha de atuação. Com o argumento de estar agindo sob o manto da ciência, fecha empresas, multa pessoas, ceifa liberdades e dissemina o medo entre aqueles que precisam trabalhar e gerar renda para o sustento familiar.
Não foram poucos os momentos de terror impostos aos comerciantes e a quem precisa trabalhar. Véspera de dia dos pais, de natal, dia dos namorados, nem as datas comemorativas, sempre importantes para quem vive do comércio, foram respeitadas.
Hoje é segunda feira, 07 de junho, dia que sucede mais um lockdown. Como pode ser observado na imagem, o centro esteve lotado, pela manhã, pois é época de muitas pessoas receberem salário e pagarem as contas, o que gera bastante movimento, assim como foi na segunda, na terça e na quarta feira que precederam a medida autoritária.
O lockdown, além de consistir num instrumento inconstitucional de limitação das liberdades individuais e não contribuir para a redução do contágio, gera muito mais movimento de pessoas, nos dias que antecedem e sucedem a medida, levando as pessoas ao desespero, à falta de dinheiro e , por fim, às aglomerações.
Pelotas e a metade sul clamam, desesperadamente, pelo fim das arbitrariedades e pelo respeito ao direito de trabalhar.
Marcelo Bagé
em pelotas o hallal cobra escanteio e cabeceia na área
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