- O autor é economista e jornalista, Porto Alegre.
Vivemos tempos de ressignificação vernacular e destruição dos valores e princípios da outrora conhecida "sociedade ocidental". Um chamado niilismo bem ao estilo nietzcheniano em busca de um " homem superior". Só que não. Por Nietzsche, adeus aos valores herdados pela civilização ocidental, aos princípios metafísicos e à estrutura " moral de rebanho", como o filósofo prussiano, pejorativamente, denunciava a doutrinação cristã. Hoje, parte substancial da esquerda se apóia em suas idéias para sustentar seu projeto de dominação social e imposição do pensamento único( vulgo, ditadura). Pelo ideário pregado e enaltecido sob a justificação da " defesa da democracia", proibem- se a contestação, a discussão política, o debate parlamentar; prende- se - sem o devido processo legal- quem se atreve ou ouse discordar- erigindo e impondo farta legislação restritiva das liberdades individuais de pensar, de agir e de manifestação, tidas como atos anti- democráticos. Ufa... Tudo isso( e muito mais), compondo um orquestrado conjunto de leis afinadas com o mais tênue regime tirânico conhecido, creiam, nos é "vendido" como tábua de salvação da nossa democracia. No final e ao cabo, e vendo tudo isso acontecer à luz do dia, devo confessar que me considero de agora em diante no mais novo " anti- democrata" cidadão desta praça. Nossos esquerdopatas, em sua obstinada fúria ditatorial travestida de democracia foram muito além da sanha destruidora de Friedrich Nietzsche. Mesmo sem terem, como este, anunciado ( até agora, pelo menos) a " morte de Deus". Senhor, tenha misericórdia desta nação.
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