- O autor é jornalista em Florianópolis, jornal nd+.
Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral já proibiram o uso da bandeira nacional em veículos de comunicação e até nas redes sociais na última campanha política. Partidos de esquerda e seus anexos substituíram as cores brasileiras pela vermelha chinesa, russa, cubana.
O novo governo dedicou-se nas últimas semanas a provocações e malabarismos, com esta ficção chamada moeda única no Mercosul, que poderá fragilizar o Real, a moeda brasileira.
O Hino Nacional costuma ganhar destaque apenas nas cerimônias militares e em algumas instituições que preservam o patriotismo. Partidos de esquerda já iniciaram atos cantando a Internacional Socialista.
O Brasão (armas) da República está restrito a poucos documentos oficiais dos órgãos federais.
Agora, a língua portuguesa corre sério risco de ser violentada, com esta lamentável decisão do Supremo Tribunal Federal de aprovar a “linguagem neutra”, no julgamento de ação de Rondônia.
O processo tratou da questão federativa e do poder ou não de um Estado aprovar uma lei proibindo esta ridícula neutralidade. E o STF, que mantém milhares de processos de interesse público arrastando-se por décadas, rachado ao meio, abre um gravíssimo precedente.
Aqui e acolá, símbolos são fatores de identidade de uma nação desde o período anterior a formação do Estado moderno. Estão ligados aos fundamentos constitucionais de “cidadania, soberania, dignidade humana, valores civis e pluralismo politico e ideológico”.
Com mais este absurdo de “menines”, “todes”, “amigues”, a partir de agora os juízes dos tribunais preferem ser chamados de “ministres”. É o fim dos tempos!
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