O que pesa contra cada suspeito

O texto é de Zero Hora de hoje, mas as informações já foram publicadas por este blog.

Eliseu Padilha (PMDB): o ministro-chefe da Casa Civil é alvo de dois inquéritos. Segundo a delação da Odebrecht, teria recebido R$ 4 milhões via caixa 2 para campanhas do PMDB em 2014. Além disso, delatores da empreiteira relataram ter pago a ele mais R$ 1,49 milhão a título de propina nas obras de ampliação do trensurb, entre Novo Hamburgo e São Leopoldo. O peemedebista teria solicitado 1% sobre o valor do contrato para "ajudar no processo licitatório". Nas planilhas da Odebrecht, Padilha aparece identificado pelo codinome "Bicuíra".
Marco Maia (PT): ex-dirigentes da Odebrecht informam que o deputado teria exigido 0,55% (R$ 734,7 mil) do valor do contrato da linha 1 do trensurb (Novo Hamburgo a São Leopoldo) para ajudar a não "ter entraves" no negócio. Maia também teria recebido, via departamento de propinas da empreiteira, R$ 1,35 milhão para a campanha de 2014.
Marco Arildo da Cunha e Humberto Kasper: então dirigentes da Trensurb, teriam participado da reunião na qual Maia teria pedido propina a representantes da Odebrecht. Eles respondem por lavagem de dinheiro e corrupção, por suposto recebimento de valores: R$ 260,3 mil para Arildo e R$ 38,7 mil para Kasper.
Yeda Crusius (PSDB): segundo os delatores, a deputada e ex-governadora teria recebido cerca de R$ 1,75 milhão durante as campanhas de 2006 e 2010 para facilitar a recuperação de créditos de ICMS à Braskem, empresa controlada pela empreiteira. Do total, R$ 800 mil foram declarados à Justiça Eleitoral, e o restante teria sido pago por meio do departamento de propinas da empresa.
Maria do Rosário (PT): a deputada federal é investigada por caixa 2. De acordo com Alexandrino de Alencar, ex-diretor da Odebrecht, Maria do Rosário teria recebido R$ 150 mil na campanha de 2010.

Onyx Lorenzoni (DEM): o deputado federal é investigado por caixa 2. De acordo com Alexandrino de Alencar, Onyx teria recebido R$ 175 mil na campanha à Câmara em 2006.

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