Nas
audiências trabalhistas, as empresas cometem diversos erros – até mesmo aquelas
que se defendem habitualmente em ações demandadas na Justiça do Trabalho.
Especialista no tema, a advogada Marjorie Ferri listou as cinco falhas mais
frequentes nesse ambiente. Integrante da Área Trabalhista e Gestão de RH do
escritório Scalzilli Althaus, ela também explica por que é preciso evitar essas
situações. Confira:
1) Preposto que desconhece fatos do processo
Com a Reforma Trabalhista, não existe mais a
obrigatoriedade de o preposto da empresa ser seu empregado. Assim, qualquer
pessoa pode representar a organização em juízo. No entanto, o erro mais comum é
a empresa contratar alguém ou mesmo nomear como preposto um parente ou
conhecido dos sócios que não detém conhecimento dos fatos discutidos no
processo. Nesse ponto, vale um alerta: o preposto dizer que “não sabe” leva,
consequentemente, à aplicação da pena de confissão. Ou seja, presumem-se
verdadeiros os fatos alegados pelo autor no processo. Portanto, o sucesso em
uma demanda trabalhista está ligado ao desempenho do preposto.
2) Preposto não chegar no horário previsto para a
audiência
O não comparecimento do preposto ou o mero atraso em
audiência leva às penalidades máximas: revelia e confissão quanto à matéria
fática. Dessa forma, tudo que foi alegado pelo autor no processo é considerado
como verdade.
3) Apresentar documentos de forma física no dia da
audiência
Não custa lembrar: o processo trabalhista é eletrônico.
Todos os documentos devem ser digitalizados e anexados com antecedência aos
autos. Aqueles que forem apresentados apenas no dia da audiência podem alterar
os termos da defesa – o que prejudica a empresa.
4) Trazer testemunhas que não possuem conhecimento dos
fatos
As testemunhas devem ter trabalhado no mesmo período do
autor da ação, possuindo conhecimento sobre os fatos ou pelo menos parte deles.
5) Preposto se manifestar espontaneamente na audiência
Há uma razão simples para que a empresa seja representada
por advogado em audiência: não falar além do necessário. Isso faz ainda mais
sentido na Justiça do Trabalho, em que o jus postulandi permite que as partes
demandem em juízo sem a necessidade de advogado – que atua na audiência como
representante legal da empresa. Portanto, qualquer dúvida ou simples
posicionamento espontâneo deve ser dirigido à sua pessoa. O advogado possui o
conhecimento sobre como e o que falar. Evita, assim, qualquer prejuízo à
empresa, como a eventual confissão do preposto.
Tem uma empresa prestadora de serviço em Pelotas com Nome Fantasia DS cujo proprietário é Dutra, que participou de licitações fraudulentas e direcionadas com Prefeituras do PT. São Lourenço do Sul é um exemplo, onde os funcionarios responsaveis pela limpeza urbana, alem de trabalharem sem EPI's até hoje aguardando direito trabalhistas após término do contrato... Mas a empresa além de enriquecer conseguiu eleger Deputado Estadual... E enquanto isso o povo sofre e passa fome...
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