Artigo, Sílvio Lopes - Farsa midiática

- O autor é economista e jornalista no RS.

       Pois é... a pandemia foi-se com o governo anterior. Já não mais a rede esgoto de televisão abre seus telejornais contabilizando mortos e infectados pela covid; nos jogos, o minuto de silêncio pelas vítimas não  mais é observado; e o auto- proclamado consórcio da mídia, criado - agora se torna cristalino - para mentir e levar o medo à população com dados inventados e/ou forjados, já não mais serve aos interesses dos que unicamente pretendiam atacar o governo por ter- lhes fechado as torneiras do dinheiro público, com que se locupletavam festivamente, há décadas. Num país minimamente sério e com suas instituições agindo dentro de suas funções precípuas e de decência, tais veículos de  (des)informação seriam rígidamente punidos. No caso da rede esgoto, com a cassação pura e simples da concessâo, uma vez que  o mal causado ao povo brasileiro é indesculpável pelo dolo indisfarçável com que foi perpetrado e de seu objetivo torpe e desumano. Talvez seja o caso de se considerar esse procedimento de " crime contra a humanidade", exigindo punições das entidades supranacionais. Estas, no entanto, estão apenas preocupadas com as "queimadas da amazônia", pauta que vem e vai, dependendo do viés ideológico dominante. Como em tudo na vida, os acontecimentos servem para tirarmos lições. Nem tudo que a imprensa informa merece um vintém de credibilidade. No caso, a rede esgoto já colhe os frutos de seu maniqueismo midiático. Do ano passado para cá sua audiência despencou 50 por cento na média. Atenção Globo: o povo brasileiro não é bobo. Pode ter sido enganado ao longo das últimas décadas, mas hoje, por ação covarde e cretina da própria organização- que desprezou o discernimento do telespectador- viu sossobrar a nesga que restava em sua credibilidade pública. Meu início profissional foi nas organizações Globo. Tive a honra de conhecer o Dr. Roberto Marinho e produzir- a seu pedido direto-  reportagens sobre hipismo, esporte de sua predileção. Com ele, a organização cresceu e foi de grande utilidade ao Brasil, mostrando as peculiaridades de cada região e nos fazendo conhecer esse país abençoado e de imensa riqueza, em reportagens memoráveis. Hoje, porém,  foi transformada em instrumento de degradação moral e ética da sociedade, com seu big brother e suas novelas que só propagam lixo e indecências de toda ordem. Nós, gente de bem e que pauta sua vida na observância e apego a valores éticos e morais emanados da fé  cristã, sejamos seletivos nas fontes onde buscar nos informar. Não nos deixemos ludibriar por quem nos quer unicamente usar para financiar seus escabrosos e mesquinhos interesses particulares. Despertemos todos.

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