Marcus Vinicius Gravina é advogado, Caxias do Sul, RS.
A investigação do Banco Master foi trancafiada no quarto escuro do STF, destinado às investigações proibidas de prosseguirem.
O ministro Dias Toffoli, que já foi “o amigo do amigo do meu pai”, continua fiel ao mandato que recebeu do sistema dominante, com as coordenadas recebidas para atuação na Suprema Corte. Isto, depois de implodir a Lava Jato, agora é protagonista de outra cena de filme da máfia brasileira.
Monocraticamente, determinou sigilo absoluto sobre o assunto e aplicou um Mandrake na Policia Federal, com a determinação de, imediatamente, parar de investigar o banco sinistro.
Aquele em que está no script a esposa de um colega ministro, contratada por quase 130 milhões como advogada do banco envolvido em uma transação escabrosa.
Negócio nebuloso - que teve a participação de muita gente do alto escalão - que precisa ser investigada e com trânsito livre nos corredores dos poderes e jatinho disponibilizado a ministro do STF.
A troca de figurinhas entre alguns ministros continua – “um por todos, todos por um”. A mais recente foi a da última semana, segundo a imprensa, como uma dama de copas da advocacia, certamente contratada por ser esposa de um ministro que irá julgar o processo do banco, se a investigação não for enterrada antes, sem exéquias fúnebres.
Embaixo do guarda chuva aberto pelo min. Toffoli estarão abrigados muitos políticos e talvez, magistrados. Trata-se, de uma ação entre amigos ou comparsas.
Senhores Senadores, requisitem informações ao STF - ministro por ministro - qual a carga de processos se encontram com eles com suas identificações, para relatar, revisar e julgar, da atual composição das Casas, Senado e Câmara dos Deputados, com data de recebimento e prazo de eventual prescrição. O jogo de chantagem virá à tona.
Está na hora da Sociedade saber quais os figurões da República o STF, estrategicamente, se recusa a julgar. Pode estar nisso crime de responsabilidade sujeito a impeachment.
Assim como compete ao Senado sabatinar e aprovar a indicação de candidato ao STF, ele continua com o poder de fiscalizar e julgar atos dos ministros daquela Corte Judicial.
Este é um pilar essencial do Estado de Direito Democrático.
Caxias do Sul, 11.12.2025
Que vergonha devem sentir os advogados e juristas de boa cepa, dizem as línguas afiadas que a tal adEvogada recebia tal fortuna contratual por serviços carnais e nao juridicos....dizem...
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