Polícia Federal está na estatal federal Ceitec, Porto Alegre e faz operações em 9 cidades do Brasil.

 A Polícia Federal está neste momento na sede da estatal federal Ceitec (fábrica de chips) de Porto Alegre, rua João de Oliveira Remião, tudo no âmbito da operação em curso na manhã desta quinta-feira e destinada a investigar a existência de uma organização criminosa responsável pela prática de crimes de sonegação fiscal, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, fraudes em licitação e evasão de divisas entre os anos de 2011 e 2016.  Um escritório de advocacia especializado na lavagem de dinheiro elaborou e executou um “projeto” para uma empresa cliente, da área de tecnologia, com o objetivo de redução de tributos, devolução de valores em espécie e evasão de divisas. Parte dos recursos teria sido utilizada para pagamento de propina a servidores da empresa pública federal CEITEC S/A para que ela contratasse a empresa de tecnologia.

As fases 11 e 12 da operação Descarte, que receberam os nomes de Silício e Macchiato, cumprem 29 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santana de Parnaíba, Vargem Grande Paulista, Jaguariúna, Belo Horizonte, Nova Lima (MG), Machado (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Tudo teve  início a partir das provas produzidas na operação Descarte e seus desdobramentos (Operações Chiaroscuro, Checkout, E o Vento Levou e Chorume).

Nas operações, segundo a Polícia Federal, foi possível identificar dois conjuntos de eventos criminosos distintos, porém com a participação de alguns investigados em comum.






Com isso, a Justiça Federal acolheu o pedido da Polícia Federal para determinar o sequestro de aproximadamente R$ 100.000.000,00 e também para afastar dois diretores da instituição financeira vítima.

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