Artigo, José Padilha, Folha - Lula, Freud e o futuro da esquerda

‘Se um paciente inteligente rejeita uma sugestão de forma irracional, então a sua lógica imperfeita é evidência da existência de um forte motivo para a sua rejeição.” Sigmund Freud.

Não resta a menor dúvida, para qualquer pessoa minimamente razoável, de que o Partido dos Trabalhadores e seus principais dirigentes — entre eles José Dirceu, Antônio Palocci, João Vaccari e Luiz Inácio Lula da Silva — estruturaram uma organização criminosa com o apoio de outras facções da política brasileira (facção se aplica melhor à nossa realidade do que partido) com o objetivo precípuo de se perpetuar no poder. Para tal, desviaram recursos de empresas estatais, de bancos públicos e de fundos de pensão, se associaram a grupos de empreiteiros mafiosos, utilizaram laranjas, marqueteiros e doleiros em larga escala, fraudaram o processo eleitoral com recursos provenientes de corrupção e fizeram políticas públicas totalmente irresponsáveis, levando o Brasil à bancarrota. Não resta dúvida também, como disse o capitão Nascimento em Tropa de Elite, que “quem rouba para o sistema também rouba para família”. Isto está claro e transparente — como a luz que incide na cobertura 164 A do único edifício pronto no condomínio Solaris.

No entanto, ainda há quem tente negar a realidade revelada no processo do mensalão e nas provas e testemunhos das operações Lava-Jato e Zelotes. O que nos leva de volta a Sigmund Freud: por qual motivo há tanta relutância por parte da esquerda em encarar a realidade que lhes foi exposta ao longo dos últimos anos? A explicação é dupla. No caso da militância profissional, da UNE, da CUT e do MST, se aplica a máxima de Upton Sinclair, famoso escritor americano: “É difícil fazer com que alguém entenda algo quando o seu salário depende do não entendimento deste algo.” 

Mas o que dizer dos intelectuais e artistas que não recebem salários por sua “militância”? No caso deles, não se trata de grana, mas de uma questão psicoanalítica. Investiram as suas vidas e reputações em posições pró Lula e pró PT. Agora, não suportam reconhecer o erro que cometeram por uma questão de autoimagem. Freud e sua filha Anna chamaram este fenômeno de negação. Trata-se de uma defesa contra realidades externas que ameaçam o ego. Saber lidar com a negação me parece ser a questão básica para a sobrevivência da esquerda brasileira hoje. Se os pensadores de esquerda não tiverem a grandeza de reconhecer o erro que cometeram com Lula e com o PT, se comprarem a tentativa de Lula e do PT de incendiar o país para criar um ambiente irracional posto na vigência da razão não há saída, a esquerda brasileira vai afundar com eles. Lula e o PT se tornarão os arautos da destruição do pensamento marxista no Brasil.




2 comentários:

  1. Excelentes comentários publicados no facebook por um conhecido:

    "Uma das artimanhas da politica comunista é dar urgência à problemas secundários, meramenente administrativos, perpetuando-os, enquanto são aprofundadas politicas subterrâneas permanentes de caráter puramente subversivo, conduzindo essas mesmas politicas de subversão à ordem consolidada, sobre o pré-texto eterno de resolver esses mesmos problemas artificialmente construídos, estimulados e cinicamente perpetuados por eles mesmos!

    Tais problemas artificialmente construídos e conscientemente perpetuados, nunca serão resolvidos em governos comunistas, pois são a base estrutural unica sobre as quais o esquema subversivo das politicas comunistas subterrâneas podem prosperarem enormemente. Assim sendo, portanto, problemas com educação, saúde e segurança em governos normais, não subversivos, seriam em poucos anos definitivamente solucionados, ou eficientemente equacionados de tal modo que não seriam a tônica eterna da politica brasileira, pois o perfeito funcionamento da segurança, saúde e educação são os pressupostos básicos de uma ordem duradora em sociedades efetivamente democráticas e o seu mau funcionamento são, por sua vez, as condições estruturais para efetiva condução politica de governos subversivos com fins totalitários!


    Vejam que já vamos entrar na terceira década desda redemocratização desse país e, aqueles problemas, -- educação, saúde e segurança --sempre estiveram na lista dos problemas principais a serem resolvidos por sucessivos governos de égide comunista e nunca foram resolvidos, pelo contrario, pioraram enormemente a níveis cada vez mais insuportáveis, portanto, eu pergunto: Como tanto foco politico, pré-textualmente sustentados, pode, ainda hoje, serem os problemas mais crônicos da sociedade brasileira?! A resposta é muito simples, pois estamos a trinta anos sendo conduzidos por politicas subversivas, com estrita finalidade de desmantelar a sociedade brasileira e reduzi-la às condições institucionais ótimas, para o perfeito funcionamento de um estado totalitário!

    O professor Olavo de Carvalho tem toda a razão quando afirma que: o perfeito funcionamento de uma democracia é incompatível com a não criminalização do comunismo! Pois, enquanto o comunismo for aceito como um esquema ideológico aceitável dentro de um quadro politico-institucional democrático, uma democracia efetiva, nunca será realizada e apenas será o trampolim para a construção de novos esquemas institucionais totalitários!

    Ou criminalizamos o comunismo in lmine, não permitindo a sua proliferação dentro de um ambiente democrático; Ou, simplesmente, nunca poderemos fruir de uma democracia efetiva em um perfeito estado de funcionamento! Pois, com o comunismo, uma "democracia", sempre será um estado de transição para a real construção de um sistema politico-social totalitário!"

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    1. Concordo totalmente com o seu texto, a esquerda precisa manter e aumentar o caos, para em seguida propor solução, e cada vez haverá mais descontentes e mais caos.

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