Nesta semana, a cidade de Porto Alegre viveu uma grande
tragédia: um menino de 17 anos, estudante de Administração, filho de uma
família generosa, filho de pessoas que sempre se dedicaram ao Estado, à
comunidade, à vida pública, foi morto por outra criança, por outro adolescente,
em uma situação trágica e, ao mesmo tempo, violenta.
Vem-nos à mente, em seguida, a questão da segurança
pública. Não se trata de aumentar o armamento e de ampliar a repressão, mas se
trata, sim, da existência de um contingente maior de policiamento ostensivo na
cidade.
O que se está vendo é que a falta de recursos está
contribuindo diretamente para o empobrecimento, para a precariedade dos
serviços de segurança pública em nossa cidade.
Sabemos da imensa crise que vive o Governo do Estado do
Rio Grande do Sul, fruto de um acúmulo histórico de erros. Por isso, cabe,
neste momento, apelar para o Governo Federal para que pense, reflita e aja
imediatamente para criar o Sistema Único de Segurança Pública — SUSP, que já
foi pensado no Governo Fernando Henrique Cardoso.
É hora de
voltarmos a refletir, a repensar sobre isso e a restabelecer o debate sobre
essa questão. O policiamento ostensivo garante um clima, uma atmosfera de maior
segurança e inibe ações como a que levou à morte o jovem de 17 anos em Porto
Alegre.
Neste momento em que nós choramos a perda de um menino
tão precioso para a comunidade, para a vida e para o futuro da cidade, também
fazemos este registro de pesar e, ao mesmo tempo, o apelo ao Governo Federal
para que apoie a segurança pública nos Estados, pois estamos diante de uma
grave deficiência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário