Artigo, José Fogaça - O governo federal precisa ajudar quem faz segurança pública

Nesta semana, a cidade de Porto Alegre viveu uma grande tragédia: um menino de 17 anos, estudante de Administração, filho de uma família generosa, filho de pessoas que sempre se dedicaram ao Estado, à comunidade, à vida pública, foi morto por outra criança, por outro adolescente, em uma situação trágica e, ao mesmo tempo, violenta.
Vem-nos à mente, em seguida, a questão da segurança pública. Não se trata de aumentar o armamento e de ampliar a repressão, mas se trata, sim, da existência de um contingente maior de policiamento ostensivo na cidade.
O que se está vendo é que a falta de recursos está contribuindo diretamente para o empobrecimento, para a precariedade dos serviços de segurança pública em nossa cidade.
Sabemos da imensa crise que vive o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, fruto de um acúmulo histórico de erros. Por isso, cabe, neste momento, apelar para o Governo Federal para que pense, reflita e aja imediatamente para criar o Sistema Único de Segurança Pública — SUSP, que já foi pensado no Governo Fernando Henrique Cardoso.
 É hora de voltarmos a refletir, a repensar sobre isso e a restabelecer o debate sobre essa questão. O policiamento ostensivo garante um clima, uma atmosfera de maior segurança e inibe ações como a que levou à morte o jovem de 17 anos em Porto Alegre.

Neste momento em que nós choramos a perda de um menino tão precioso para a comunidade, para a vida e para o futuro da cidade, também fazemos este registro de pesar e, ao mesmo tempo, o apelo ao Governo Federal para que apoie a segurança pública nos Estados, pois estamos diante de uma grave deficiência.

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