A decisão de ajudar a tirar o setor público do atoleiro e do colapso está nas mãos da Assembleia. O governo tem os 28 votos para aprovar a proposta de adesão ao RRF, mas não garante os 33 votos que precisa para autorizar a venda de CEEE, Sulgás e CRM. A autorização do caso do RRF é apenas para aderir ao novo acordo, mas o contrato propriamente dito terá que ir de novo a exame. A Assembleia reúne-se em convocação extraordinária a partir de amanhã e até o dia 31. Só poderá examinar as propostas de Sartori (leia nota a seguir, que publica a íntegra de cada proposta).
Em longa entrevista exclusiva de duas páginas para o jornal Zero Hora deste final de semana (o jornal circula no sábado, em edição conjunta com a de domingo) e com parcelamentos salariais consecutivos desde fevereiro de 2016, o governo de José Ivo Sartori não usou meias palavras para dizer o que acontecerá se a Assembleia rejeitar sua proposta de adesão ao RRF dos Estados:
- Será colapso das finanças pública.
E caos nos serviços públicos estaduais, com salários prejudicados para todos os servidores, não só do Executivo.
O IPO do Banrisul, que poderá render R$ 3 bilhões para o controlador, o governo, ainda é uma incógnita, e o dinheiro ajudaria muito a equilibrar as contas públicas estaduais, somando ao RRF.
Caso se concretize, a adesão ao regime fiscal garantirá aval para novos empréstimos e pelo menos três anos de carência na dívida com a União, um fôlego de mais de R$ 10 bilhões ao caixa – equivalente a seis folhas de pagamento do Executivo.
Força Sartori
ResponderExcluirTu estás a fazer o certo.
Um dia o povo haverá de entender.
Não dê bola aos necios