Não
festeje muito, pois o “pau que bate em Chico, também bate em Francisco”.
Todos
viram o quanto é inconfiável a nossa Suprema Corte. Um palco de vaidades
absolutas, onde os Ministros derretem-se frente às câmeras e – cada um, por sua
vez – quer mostrar mais conhecimento, mais saber jurídico. E nada de bom senso.
Escolhidos de maneira completamente frágil, são indicados de forma pessoal e –
com raras exceções – ficam à mercê dos interesses do seu “padrinho”.
Não
fosse o grande clamor popular, somado ao recado objetivo (e assustador) dos
chefes das forças armadas, e o resultado de ontem seria outro.
Tivemos
Ministros refletindo sobre o “sexo dos anjos”; Ministros “inventando” liminares
intermináveis; Ministros destilando indignação contra as pressões recebidas.
Como se isto não fosse inerente ao cargo público que optaram por seguir!
Enfim,
tivemos um julgamento que levou quase 12 horas para decidir o óbvio. Ululante!
Quanto
tempo perdido. Quanta encenação.
E, não
se sinta vingado. Pois o baile continua e a orquestra é a mesma que “desafinou”
ontem, quando alguns quiseram dar a um condenado, a sobrevida.
Não
fosse – repito – o receio de intervenção militar, e hoje a festa seria em outro
endereço.
Portanto, muito cuidado ao louvar um Supremo inconfiável!
Infelizmente, o autor está corretíssimo!
ResponderExcluirPerfeito. Para mim Ministro do Supremo deveria ter mandato de no máximo 12 anos
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