Lucro do Banrisul avança 60% e fecha o primeiro semestre em R$ 505,9 milhões


No primeiro semestre deste ano, o lucro líquido do Banrisul foi 60% superior ao mesmo período do ano passado. Nesses primeiros seis meses de 2018, o valor chegou a R$ 505,9 milhões. Durante a divulgação do balanço, feita na manhã desta terça-feira na sede da instituição, em Porto Alegre, outro fator positivo apresentado pelos representantes do banco foi o da diminuição da inadimplência em 1,38%. Na visão do presidente Luiz Gonzaga Varas Mota, os próximos resultados devem ser ainda melhores em função da retomada de crescimento econômico que vem ocorrendo. “A gente atravessou essa crise com segurança, com expansão dos negócios, crescimento nas receitas e serviços. Também fizemos um trabalho muito forte nas inadimplências e recuperação de créditos para que o banco venha produzir esse caminho”, disse. O patrimônio líquido, por sua vez, chegou a R$ 7 bilhões em junto de 2018 no Banrisul, de acordo com o balanço. A cifra supera em R$ 431,9 milhões (6,5%) a posição obtida no mesmo mês em 2017. O crescimento também pôde ser percebido nos ativos totais. O saldo foi de R$ 75,3 bilhões no primeiro semestre deste ano. Ao todo, os recursos captados e administrados pelo Banrisul em junho foram de R$ 63 bilhões, com expansão de 6,1% em 12 meses. O resultado se deu, principalmente, pela carteira comercial que teve um saldo de R$ 22,9 bilhões. Um dos destaques feitos pelo presidente do Banrisul foi a rede Vero, que, segundo ele, representou 25% do resultado do banco. No primeiro semestre deste ano, foram registradas 145,1 milhões de transações de débito e crédito, o que chega a um valor de R$ 12,4 bilhões – 17,1% de crescimento no comparativo com o mesmo período de 2017. Ao todo, o primeiro semestre foi encerrado com uma base de 990 mil cartões de crédito nas bandeiras Mastercard e Visa. Foram 29,8 milhões de transações que totalizaram volume de R$ 2,5 bilhões. Foco na segurança das agências A segurança, devido aos sucessivos ataques a agências bancárias pelo Estado, tem sido foco de investimentos do Banrisul. Durante a apresentação do balanço financeiro, o presidente Luiz Gonzaga Veras Mota disse que diversas medidas têm sido implementadas e que, até o final de 2019, toda a rede deve ter as chamadas cortinas de névoa instaladas. Ao todo, o banco conta com 496 agências no Rio Grande do Sul. Os dispositivos de fumaça, utilizados para dificultar as tentativas assaltos, tem um custo de instalação de aproximadamente R$ 10 mil cada um, segundo o presidente do Banrisul. Por enquanto, ainda de acordo com ele, o número de agências já equipadas é acima de cem. “Nós estamos investindo com a tintura das cédulas que faz parte do processo de segurança. Além disso, as cortinas de aço e a névoa de gelo que vai ser acionada durante avariação de algum caixa eletrônico”, complementou Mota. A principal necessidade para prevenir os assaltos é física. De acordo com o presidente do Banrisul, o seguro bancário é uma possibilidade que apresenta mais prejuízo do que benefícios.

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