Em qualquer
nação civilizada a alternância no poder é saudável ; políticos com
diferentes visões de mundo convivem em harmonia respeitosa e seus
partidos , para o bem das nações, dão continuidade a programas e políticas que
visam distribuir benefícios a todos os compatriotas ,
independentemente da facção que propôs ou realizou a obra .
No Brasil ,
depois do período dos governos exercidos por presidentes militares, a salutar
postura de dar continuidade ao trabalho realizado por governos
anteriores foi deixada de lado. Nada do que foi feito de bom deve ser
considerado ou exageradamente enaltecido.
Com a
ascensão ao poder de políticos do Partido dos Trabalhadores , que se
imaginam pertencer ao “campo progressista das ideias e proprietários
das realizações benéficas”, a lastimável e impatriótica
atitude foi exacerbada . Um cidadão atento poderá constatar que
desde a promulgação e a vigência da “CONSTITUIÇÃO CIDADÃ “ de 1988, plena de
direitos e minguada de deveres, os políticos pertencentes a essa grei
partidária e simpatizantes afins da esquerda radical, manifestam-se
sempre contrários a tudo que não for de sua autoria. Enchem a boca para falar
de Democracia , porém não se conformam em deixar as sinecuras do poder.
Esse
comportamento não é novo e consta de velho catecismo . Desde a
Internacional Comunista ( Comintern ) , conhecida como Terceira Internacional,
organização fundada por Lenin, em 1919, com o objetivo de unificar
a atuação dos partidos Comunistas de todos os países, ordens gerais de
atuação passaram a regular a “práxis marxista” em todo o mundo.
Entretanto, a queda do muro de Berlim e o esfacelamento da URSS, em 1991,
surpreenderam os adeptos latino-americanos, deixando-os órfãos
diante de tantos e inesperados insucessos.
A criação do
Foro de São Paulo, em 1990, patrocinada por LULA e o PT , que contou com a
presença e a orientação de FIDEL CASTRO e outros líderes comunistas
latino-americanos, pretendeu responder a esta inesperada acefalia doutrinária.
A partir de então, o procedimento dos “socialistas de todas as tendências
“, vem sendo regulado por essa Organização.
Agora, em
mais um exemplo de intransigência política, através de documento e de
declarações rotineiras e infelizes, o PT e seus aliados afirmam que não
participarão da cerimônia do dia 01 de janeiro próximo, quando, pela vontade
manifesta da maioria do povo brasileiro, JAIR BOLSONARO assumirá as rédeas do
país governado, nestes últimos anos, por políticos simpáticos ou crentes
fanáticos do CREDO MARXISTA.
“Nunca ,
antes, na história desse país “, parafraseando o guru criminoso ,
condenado em segunda instância e preso em Curitiba, um presidente eleito
democraticamente foi tão cobrado e atacado, sem respeito e consideração,
antes de assumir o cargo. Insistentes comentários, arengas
laudatórias cansativas de jornalistas , artistas,
comunicadores e políticos contrários à eleição de BOLSONARO ,
diariamente, antes e após o pleito, foram e são repetidas
na tentativa de identificá-lo com rótulos depreciativos
de discutível natureza.
A
“disciplinada” decisão manifestada pela ESQUERDA RADICAL mostra, uma vez
mais, a inconsequente atitude dos “democratas de ocasião”
que, em descompasso com a vontade da maioria da nação , agride o bom senso e as
regras de civilidade política que deveriam balizar a postura de todos os
partidos políticos compromissados com o regime democrático.
Sem eles no
poder, não há Democracia! Com eles, acabam com ela!
Carlos
Augusto Fernandes dos Santos-General de Brigada Reformado- POA/RS-31/12/2018
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