Artigo, general Carlos A.F. dos Santos - Cartilha antiga


     Em qualquer nação civilizada  a alternância no poder é saudável ; políticos com diferentes visões de mundo  convivem em harmonia respeitosa e seus partidos , para o bem das nações, dão continuidade a programas e políticas que visam    distribuir  benefícios a todos os compatriotas , independentemente da facção que propôs ou realizou a obra .  
      No Brasil , depois do período dos governos exercidos por presidentes militares, a salutar postura de dar  continuidade ao trabalho realizado  por governos anteriores foi deixada de lado. Nada do que foi feito de bom deve ser considerado ou exageradamente enaltecido.
      Com a ascensão ao poder de políticos do Partido dos Trabalhadores ,  que se imaginam pertencer  ao “campo progressista das ideias e proprietários  das realizações  benéficas”, a lastimável  e impatriótica atitude foi exacerbada . Um cidadão atento  poderá constatar  que desde a promulgação e a vigência da “CONSTITUIÇÃO CIDADÃ “ de 1988, plena de direitos e minguada de deveres, os políticos pertencentes a essa grei partidária e  simpatizantes afins  da esquerda radical, manifestam-se sempre contrários a tudo que não for de sua autoria. Enchem a boca para falar de Democracia , porém não se conformam em deixar as sinecuras do poder.
      Esse comportamento não é novo e consta de velho catecismo  .  Desde a Internacional Comunista ( Comintern ) , conhecida como Terceira Internacional, organização  fundada por Lenin,  em 1919, com o objetivo de unificar a atuação dos  partidos Comunistas de todos os países, ordens gerais de atuação  passaram a regular a “práxis marxista” em todo o mundo. Entretanto, a queda do muro de Berlim  e o esfacelamento da URSS, em 1991, surpreenderam  os adeptos latino-americanos, deixando-os  órfãos diante de tantos e inesperados insucessos.
      A criação do Foro de São Paulo, em 1990, patrocinada por LULA e o PT , que contou com a presença  e a orientação de  FIDEL CASTRO e outros líderes comunistas latino-americanos, pretendeu responder a esta inesperada acefalia doutrinária.  A partir de então, o procedimento dos “socialistas de  todas as tendências “, vem sendo regulado por essa Organização.
      Agora, em mais um exemplo de intransigência política, através de documento e de declarações rotineiras e infelizes, o PT e seus aliados afirmam que não participarão da cerimônia do dia 01 de janeiro próximo, quando, pela vontade manifesta da maioria do povo brasileiro, JAIR BOLSONARO assumirá as rédeas do país  governado, nestes últimos anos,  por políticos simpáticos ou crentes fanáticos do CREDO MARXISTA.
      “Nunca , antes, na história desse país “,  parafraseando o guru criminoso , condenado em segunda instância e preso em Curitiba,  um presidente eleito democraticamente foi tão cobrado e atacado, sem respeito e consideração,  antes de assumir o cargo. Insistentes   comentários, arengas laudatórias cansativas   de jornalistas , artistas,  comunicadores e políticos  contrários à   eleição de BOLSONARO ,   diariamente, antes e após o pleito, foram e são  repetidas na  tentativa de    identificá-lo com rótulos depreciativos de discutível natureza.
      A “disciplinada” decisão manifestada pela ESQUERDA RADICAL  mostra, uma vez mais,   a  inconsequente atitude dos “democratas de ocasião” que, em descompasso com a vontade da maioria da nação , agride o bom senso e as regras de civilidade política que deveriam balizar a postura de todos os partidos políticos compromissados com o regime democrático.
      Sem eles no poder, não há Democracia! Com eles, acabam  com ela!
         Carlos Augusto Fernandes dos Santos-General de Brigada Reformado- POA/RS-31/12/2018


Nenhum comentário:

Postar um comentário