O setor elétrico aguarda, agoniado, que o país volte ao normal. Se há quase 20 anos o fantasma era o risco de desabastecimento no fornecimento, hoje o problema é a queda de consumo e aumento da inadimplência por causa da crise.
Os números são sombrios. A inadimplência, segundo a Abradee, está em torno de 15% a 20%, ante patamares de 4% pré-pandemia. Já o nível de consumo caiu 11% durante a fase de isolamento social.
Para minimizar danos, o governo agiu e aprovou, por intermédio do BNDES, um empréstimo robusto de R$ 16,1 bilhões (leia), com juros de mercado e prazo para quitação em até 60 meses.
Por que, então, a ansiedade das empresas? Porque elas dependem da recuperação não apenas do comércio, mas sobretudo da grande consumidora, a indústria.
É esta, que luta lentamente para retomar a produção, quem poderá diminuir a depressão no setor de energia.
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