Fazendo minhas pesquisas arqueológicas particulares, creio ter desvendado o grande mistério até hoje inexplicado que envolve o nebuloso fim das duas cidades bíblicas.
Habitavam naquela cidade do pecado e da corrupção, um santo homem chamado Lot, sua pequena família e alguns fiéis seguidores. O resto era só canalha.
Os facínoras habitantes daqueles reinos de horrores, queriam destruir Lot a qualquer preço.
Eram magistrados onipotentes, legisladores corruptos, grandes empresários que lucravam com a desgraça do povo, arautos da comunicação aos quais Lot negava encher os bolsos para louvar o governo e até mesmo uma grande claque de menestréis os quais Lot privou do dinheiro que corria a rodo para passarem seu tempo cantando odes aos antigos governantes.
Como Lot não corrompia e nem se deixava corromper, armou-se um gigantesco motim para destruí-lo juntamente com sua família e seus seguidores.
A mentira e a traição corriam soltas. Até gravações de conversas particulares completamente distorcidas, eram lançadas aos quatro ventos através dos arautos da comunicação com um único intuito: desacreditar Lot perante seus seguidores destruindo sua imagem, fazendo-o parecer corrupto e, em suma, destruí-lo.
Lot, sendo um homem justo, procurava governar aquelas cidades desprezíveis dentro das quatro linhas da constituição federal da época, a qual já havia há tempos, sido rasgada e espezinhada por aqueles que deveriam ter sido seus guardiães maiores.
A situação estava de tal forma deteriorada que o povo já não conseguia mais distinguir entre o barata voa e o salve-se quem puder.
Lot, em uma última tentativa de converter aquele povo maldito, pediu a Deus que lhe enviasse um mensageiro para ajudá-lo a clarear as ideias e tomar uma decisão acertada e justa que reconduzisse as cidades à paz, à liberdade e a prosperidade.
Deus foi generoso e mandou dois mensageiros, aparentemente anjos, mas na realidade, especialistas em física nuclear. Até o próprio Deus sentia que a solução teria que ser drástica.
Não seria com palavras que a situação seria controlada.
Os calhordas das cidades, tentaram atacar até mesmo os mensageiros divinos, mas eles, como não eram trouxas, isolaram-se com Lot em sua fortaleza e, sem mais rodeios, deram o seu veredito: “Lot, esquece esta tua mania de querer resolver o que é irresolvível através de diálogos e palavras pacificadoras. Trazemos, após longa conversa com o próprio Criador, a única solução ainda viável: Explodir tudo”.
Até o próprio Deus havia desistido de tentar, racionalmente, converter aquele povo ímpio, e, enviando dois cientistas atômicos em vez de dois anjos de luz, acionou pela primeira vez um artefato nuclear. Mandou Lot, sua família e seus seguidores abandonarem a cidade e explodiu tudo com uma bomba de 100 megatons. A explosão foi tão grande que até hoje, quase 4000 anos depois, os arredores daquelas cidades continuam completamente desertos.
Zun Tsu, quando revisou seu livro “A Arte da Guerra”, resolveu deletar um de seus mais sábios conselhos. Ele percebeu que ninguém na época, entenderia exatamente o que ele queria dizer quando escreveu: “Algumas coisas só se resolve na ponta da baioneta”.
Quem, realmente, conseguiria entender uma vez que naquele tempo a baioneta ainda nem havia sido inventada?
Fabio Freitas Jacques. Engenheiro e consultor empresarial, Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras e autor do livro “Quando a empresa se torna azul – o poder das grandes ideias”.
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