A maior crise financeira da (pequena e média) advocacia gaúcha está em seu auge. Ela teve quatro principais vetores:
1) A lentidão sistêmica da prestação jurisdicional;
2) A incontrolável pandemia;
3) A ineficiência do sistema de processo eletrônico;
4) A invasão de hackers que congelou a prestação jurisprudencial, parando os fóruns e o tribunal.
O caos começou há 20 meses. Eis a cronologia da lentidão cumulativa:
a) Greve dos serventuários, de 24 de setembro a 18 de novembro de 2019;
b) Recesso, de 20 de dezembro de 2019 a 20 de janeiro de 2020;
c) Expediente marcha-lenta e folguedos momescos em fevereiro de 2020;
d) Retomada da normalidade (?), em 2 de março de 2020;
e) Início da pandemia em 16 de março de 2020.
Mais a constante e significativa interferência das tartarugas forenses. Somando alhos com bugalhos, uma terrível conjunção.
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