Quem é Patrícia Pranke

 Patricia Helena Lucas Pranke é professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pesquisadora brasileira, especialista em célula-tronco e, desde 2020 é vice-reitora nomeada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Formação acadêmica

Pranke é graduada em Farmácia e Bioquímica - Análises Clínicas (1990) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mestre em Ciências Médicas (1994) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), doutora em Genética e Biologia Molecular (2002) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com doutorado sanduíche no Laboratório de Células-tronco do New York Blood Center (NYBC), nos Estados Unidos.[3] Também fez pós-doutorado na Philipps-Universität Marburg, na Alemanha, em 2010, na área de nanotecnologia aplicada para a engenharia de tecidos e medicina regenerativa, para a reconstituição de órgãos e tecidos.[3] Atualmente é professora da Faculdade de Farmácia e da pós-graduação em Fisiologia na UFRGS.[3]

Desde 1995, trabalha como professora e chefe do Laboratório de Hematologia e Células-tronco da Faculdade de Farmácia da UFRGS. Fundadora e primeira presidente do Instituto de Pesquisa com Células-tronco (IPCT) (2004). É membro do Conselho do TERMIS - AMERICA (Tissue Engineering and Regenerative Medicine International Society) desde 2015 e presidente do comitê para a América Latina do TERMIS-AMERICAS. É membro do Conselho da América da Sociedade Mundial de Engenharia de Tecidos.

No Brasil, foi pioneira em introduzir o estudo de células-tronco associado à nanotecnologia para a Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa.[4] Entre 2003 e 2005, Pranke foi uma das duas cientistas que ajudaram o Governo Federal do Brasil a produzir a Lei de Biossegurança Nacional, aprovando as pesquisas com células-tronco embrionárias humanas no Brasil.[5][6]

Vice-reitora da UFRGS

Em setembro de 2020, Patricia Pranke foi nomeada vice-reitoria da UFRGS. A decisão foi tomada pelo presidente Jair Bolsonaro, tudo no contexto de lista tríplice votada pela comunidade acadêmica. O presidente rejeitou a chapa esquerdopata de Rui Oppermann e Jane Tutikian que venceu a votação consultiva à comunidade acadêmica. A nomeação de Carlos André Bulhões e Pranke, cuja chapa foi a terceira, mas a única que combateu o "aparelhamento ideológico" 

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