Os servidores públicos estaduais e municipais, cerca de um milhão de segurados do IPE Saúde, seguem na procissão dos desesperados, aguardando uma consulta, uma internação, cirurgia, um procedimento, etc. Infelizmente, o tempo de espera aumenta a cada dia e somente os que aceitam e podem “pagar por fora”, são contemplados.
A Fessergs e o Fórum Permanente em Defesa do IPE Saúde cobraram do novo Presidente do Instituto e recentemente do governador Ranolfo, uma solução para essa crise. Uma solução que seja construída com a participação dos usuários, que sustentam o Plano.
Apontamos, dentre várias causas, o prolongado e desumano congelamento de salários que por reflexo, mantém estagnadas as receitas do IPE. Assim como as sucessivas más gestões de indicados pelo governo. E a crônica falta de funcionários e auditores com salários irrisórios. Sem deixar de mencionar a entrega gratuita dos imóveis de sua reserva técnica ao governo do Estado.
Há uma penca de problemas que os segurados e suas entidades de classe conhecem e que levaram o IPE Saúde a essa situação de crônica da privatização anunciada. Quem não gostaria de assumir um Plano com este tamanho, desconto em folha e sem inadimplência?
Já os segurados, servidores públicos que vivem em 2022 com salários de 2015, tremem ao pensar na hipótese de privatização, eis que não teriam como arcar com os custos de uma possível privatização da saúde.
E esta possibilidade atingiria em cheio a saúde como um todo em nosso Estado, com o aumento das filas do SUS, onde consultas de especialidades chegam a demorar uma década, quando não após a morte do paciente.
Apelamos ao governador Ranolfo Vieira Júnior que é servidor público de carreira, para que se sensibilize com esse triste quadro. E comece com a concessão de um reajuste salarial digno que pelo menos reponha a inflação do ano passado, de 10,06%, que geraria por tabela um aumento similar no orçamento do IPE Saúde, para o qual está previsto uma diminuição de mais de 400 milhões.
A saúde é bem essencial à vida. E direito irrenunciável. Os servidores e servidoras estaduais e municipais clamam por uma solução urgente, um SOS que garanta esses direitos fundamentais.
Sérgio Arnoud – Presidente da FESSERGS e CSB RS
Mas se a situação é deficitária, como dará reajuste aos funcionários? O ideal seria a venda de uns 35% do ipe saúde e botar em dia pagamento de hospitais e convênios e uma administração enxuta equilibrar a situação com funcionários
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