As entidades empresariais brasileiras, organizadas em federações estaduais e confederações nacional, estão passando por uma metamorfose ou seja, mudança muito intensa e rápida, em sua sempre tão altiva posição representativa e patriótica.
Uniram-se para defender as empresas e os seus titulares empreendedores de atividades produtivas urbanas e rurais. No caso desta semana a agressão foi contra empresários do comércio, sendo um deles conhecido em todo o Brasil, onde dá emprego a milhares de pessoas.
Ele e os outros são tidos como adeptos políticos da Direita, apoiadores do Bolsonaro. Por isso tiveram suas casas e empresas invadidas com ordem judicial, removidos seus computadores, celulares e recolhidos arquivos, suas pastas e bloqueadas as contas bancárias. E, não foi por outra razão. Trata-se de um ato de amedrontamento para que ninguém levante a cabeça e rasteje aos pés de quem se apresenta como soberano.
Mas, voltemos à biologia. Depois da incursão de alguns ministros do STF no campo científico durante a pandemia - Covid 19, assim como retiraram dos médicos o livre exercício ou poder/dever de clinicar e tratar seus pacientes, conseguiram uma nova façanha.
A vacina Coronavac não transformou ninguém em jacaré. Mas o recente ato de quem comanda os inquéritos do STF contra cidadãos, apontados como inconstitucionais, antidemocráticos - por juristas e membros da Procuradoria da República - conseguiu proeza maior.
Converteu as entidades empresariais em organismos de seres invertebrados. Incapazes de reagirem às inconstitucionalidades e brutalidades que estão sendo cometidas contra seus associados e o povo.
Falo de entidades dotadas de assessores jurídicos de grande saber ou a serem constituídos, que num momento grave como este, poderiam elaborar pareceres reveladores das ilegalidades cometidas por ministros dos Tribunais, a serem utilizados em candentes manifestos públicos das Confederações, Federações e Sindicatos empresariais.
Os empresários também encontrariam um “Largo do São Franciso” para leitura de sua Carta pelo Estado Democrático de Direito e ao respeito do Devido Processo Legal.
Não se pode bradar “pelas armas” (Aux armes, citoyens! Hino da França), mas podemos empunhar canetas com muita tinta e coragem.
O futuro é implacável. Irá cobrar o silêncio covarde de quem não souber lutar pelos nossos direitos e garantias individuais: livre pensamento e expressão.
Caxias do Sul, 24.08.2022
Marcus Vinicius Gravina
Cidadão brasileiro
Titulo Eleitoral 032803610434
OAB também permanece num silêncio ensurdecedor. Mas basta aparecer um caso policialesco que lá está o presidente da OABRS dando seu pitaco garantista.
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