Ontem foi apresentado, em coletiva com membros do Ministério da Economia, detalhes sobre o Projeto de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, enviado ao Congresso Nacional na última quinta-feira. O texto, que contém projeções para os resultados fiscais dos próximos anos, estabelece as diretrizes iniciais do orçamento de 2023, que será definido até o fim de agosto com o encaminhamento do PLOA. A meta sugerida para 2023 aponta para um déficit inferior à meta de 2022 (- R$ 170 bilhões), mas um patamar próximo ao déficit estimado para este ano, de R$ 66,9 bilhões segundo o último relatório do Tesouro. Espera-se um aumento da receita líquida na ordem de R$ 115 bilhões, quase inteiramente compensada pela alta das despesas. O texto prevê uma reserva de R$ 11,7 bilhões para eventuais reajustes de servidores, valor que pode ser alterado até o envio do orçamento em agosto. Segundo Colnago, secretário especial do Tesouro, o montante ainda não é suficiente para cobrir o impacto anual de um aumento linear de 5%, estimado em R$ 12,6 bilhões. Eventuais mudanças nesses valores ao longo do processo orçamentário precisarão ser deduzidas de outras despesas, a fim de cumprir o teto de gastos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário