O governador Eduardo Leite empenha-se pessoalmente e com força no convencimento de empresários, deputados estaduais, prefeitos e líderes partidários da base aliada, para que apoiem seu Tarifaço.
O governo alega que o aumento do ICMS é para não ficarmos atrás em relação a outros Estados na divisão do novo tributo, denominado Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A partir da implementação da reforma tributária, quem arrecadar menos entre 2024 e 2028 receberá, pelos próximos 50 anos, uma fatia menor na futura divisão do bolo tributário.
O discurso é enganoso, porque se baseia na PEC aprovada pelo Senado, mas em revisão na Câmara dos Deputados.
E erra, além disto, no diagnóstico da sua crise fiscal, que é decorrente da má gestão continuada do setor público estadual e não da divisão do bolo tributário nacional. O que diz o governo, sem explicar as razões da sua crise fiscal:
O governo do RS alega que o Estado, que já teve participação de 7% na arrecadação total desse imposto no país, está com 5,9%. Se ficar tudo como está, diz Eduardo Leite, em 25 anos o Rio Grande do Sul deixará de ter arrecadado R$ 110 bilhões para custeio da máquina pública e investimentos.
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