Sem-cerimônia

  É surpreendente e inédita a sem-cerimônia com que o ministro encarregado pela imprensa e propaganda do governo lulopetista, no caso o chefe da Secom, o gaúcho Paulo Pimenta, assume protagonismo de todas as ações do governo federal no caso do RS.

Paulo Pimenta faz campanha eleitoral antecipada, mesmo que de forma oblíqua, porque ele é candidato a candidato declarado ao Piratini.

Tarso Genro fez algo parecido antes de se eleger governador do RS, mas trabalhou exclusivamente na área do seu ministério, o da Justiça, sob cuja guante esteve a Polícia Federal que submeteu o governo Yeda Crusius a 4 anos de perseguições.

Paulo Pimenta vai muito além. O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, por exemplo, esta semana, em reunião de trabalho com a presença de prefeitos no auditório do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em Porto Alegre, anunciou um aporte emergencial de R$ 15,3 milhões ao Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre. Fez algo parecido no Vale do Taquari e fala até sobre as obras finais da ponte do Guaíba.

Nem a oposição parece ter se dado conta da impropriedade administrativa e política.

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