Opinião do editor - Os inimigos do tarifaço precisam ir direto ao povo para cancelar o novo IOF

O IOF é um imposto que vale para pobres e ricos.

Ou seja, milhões de brasileiros pobres pagarão uma tarifa maior por qualquer tipo de operação financeira que vem fazendo, porque Moraes, além de validar o decreto, mandou que o IOF fosse recolhido desde junho, quando o Congresso derrubou o decreto da dupla Lula e Haddad.

Um tarifaço.

Para quem reclama do tarifaço de Trump, este tarifaço do IOF é mais do que selvagem.

O deputado Luciano Zucco, líder da Oposição na Câmara, ontem mesmo me mandou uma nota oficial de protesto e já fala abertamente no consórcio STF e Governo do PT, protestando contra o atropelo feito por Moraes contra centenas de deputados e senadores que revogaram o decreto confiscatório, e anunciando que os parlamentares vão reagir, mas não disse que de forma. Dentro do que ainda resta de legalidade processual, há recurso ao pleno do STF, já que a decisão de Moraes foi monocrática e cautelar, embora já valha.

A reação mais consequente terá que ser política, já que a maioria formada dentro do STF joga consorciada com o governo do PT e manterá a decisão de Moraes. Neste caso será preciso fazer com que os parlamentares desautorizem Moraes, ao mesmo tempo em que os inimigos dos impostos altos mobilizem trabalhadaores e empreendedors para que protesto em alto e bom senso contra o tarifaço que reuniu os interesses de Lula+Haddad+STF.

Não é hora de ficar sentado na soleira do Congresso, esperando que por ali passe o cadáver do tarifaço de Lula e do PT.

Mais duros do que Zucco, o jornalista Júlio Ribeiro, dono da Rádio +Brasil, fala que a decisão de Moraes mostra que o Brasil caminha a passos velozes para ditadura plena. O cientista político Paulo Moura fala em revelação oficial, agora, da aliança entre o STF e o PT.

Os dois vídeos estão no meu site polibiobraga.com.br

O deputado Gustavo Gayer, muito mais audacioso do que Zucco ou do que Júlio Ribeiro e Paulo Moura, apresenta na sua conta do Tik Tok um pequeno vídeo no qual mostra Moraes arrombando o 
Congresso a marretadas, para terminar com seu sapatão pisando em cima dos escombros.

A mídia tradicional e até de internet cala e consente.

Nas redes sociais, o protesto é generalizado.

Para quem ainda não sabe, p governo dobrou a alíquota do IOF nas operações de crédito para empresas de todos os portes, desde MEIs (microempreendedores individuais) até grandes corporações. A retroatividade afetará operações de crédito e câmbio, compras com cartões internacionais e aportes em VGBL (Vida gerador de benefício livre, uma modalidade de previdência privada) realizadas desde a suspensão do decreto original. É claro que este custo adicional será repassado para todos os que usam dinheiro através de operações de crédito, ou seja, todos nós.

E a retroatividade ? Eis o despacho de Moraes:

 “Determino o retorno da eficácia do decreto 12.499/2025, com efeitos ‘ex tunc’, ou seja, desde a sua edição”, lê-se na decisão de Moraes

 Ao manter o decreto, Moraes excluiu a cobrança do chamado risco sacado. O risco sacado, ou forfait, é uma operação usada pelo varejo para obter capital de giro, ou seja, manter estoques e abastecer as lojas. As empresas vendem direitos de receber pagamentos futuros para bancos ou fundos.

No frigir dos ovos, o governo lulopetista, com este tarifaço que aplica em aliança com seu consorciado STF, vai confiscar algo como R$ 25 bilhões a mais dos bolsos dos brasileiros, apenas neste ano, e pelo menos R$ 40 bilhões por ano a partir do ano que vem. De onde tiro este valor? Ora, é só fazer as contas: em junho, com os poucos dias de validade do decreto agora redivivo, Haddad faturou R$ 2 bilhões a mais com o IOF. Foram poucos dias de cobrança.

Este governo não consegue parar de gastar e de administrar mal e por isto taxa tudo que pode. Fará isto até sobre o ar que respiramos, bastando que seja estocado, algo como estocar o vento, como deseja e preconiza Dilma Roussef.






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