Pagadores e
gastadores
Astor
Wartchow
Advogado
A obesidade
do estado brasileiro é evidenciada pela quantidade de órgãos, empresas estatais
e funcionários públicos. Mantidos e garantidos por uma imensa arrecadação e
concentração tributária e aparelhamento burocrático. Concomitantemente, o povo
cada vez tem menos dinheiro no bolso. Não é a toa que o agravamento de
diferenças sociais e injustiças se sucedem e aumentam.
As
autoridades falam em importantes reformas. Algumas urgentes, sem dúvida. Mas,
entre tais, as reformas tributária e fiscal são sempre adiadas. Ou seja, tão
cedo não diminuirá o enorme e concentrado poder da União, um monumento ao
desprezo dos ideais republicanos.
Aliás, é
lastimável a romaria de governadores e prefeitos para Brasília, onde trocam
abraços, fotos e “tapinhas” nas costas com as autoridades governamentais e
burocráticas. Mendigam migalhas. E legitimam o sistema.
Então,
quisera que empresários e suas federações se dedicassem a divulgação e
organização de uma resistência cívica e popular. Afinal, sob pena de prisão,
são obrigados a recolher vários tributos sobre mercadorias que ainda não
venderam. Ou que venderam a prazo. Ou, então, sobre vendas que nunca serão
pagas devido à inadimplência popular.
E se sabe que
sobra pouco dinheiro para pagar seus fornecedores e funcionários. E ainda
garantir sua margem de lucro para uso pessoal e investimento na empresa. Ou
seja, motivos não lhes faltam para reagir.
Mas,
infelizmente e ao contrário, pedem linhas de créditos públicos e prorrogação de
prazos de recolhimento de tributos. Subterfúgios que não resolvem nossas
contradições fiscais e tributárias.
Entre os
cidadãos, poucos sabem quanto estão pagando de tributos. Por exemplo, nas
despesas gerais da família quanto pagam de PIS, COFINS, IPI, CSLL, IRPJ, INSS e
PIS-PASEP, recolhidos ao Governo Federal? E quanto de ICMS, destinado ao Estado
e Municípios. Ou de ISSQN e IPTU, que pertence ao Município? Quem sabe o que
significam essas siglas todas (existem mais de 100 impostos, taxas e
contribuições!) e para onde vai o dinheiro?
Quando a
maioria das pessoas compreender o significado de cada tributo e o destino do
dinheiro arrecadado, e souber analisar o comportamento dúbio e omisso dos
governantes e dos parlamentares, talvez a mudança possa começar e o nosso povo
enriquecer.
Não à toa há
tantos vale-disso e daquilo. Uma forma barata de comprar a simpatia, o silêncio
e a consciência dos pobres, as maiores vítimas da concentração tributária e
estatizante.
A marca absolutamente surpreendente dos governos liderados pelo PT foi a aliança por ele estabelecida do populismo mais deletério que a história nos aponta, com a corrupção mais sofisticada que o mundo ocidental já presenciou. Nisso, o comando da organização que se estabeleceu foi absolutamente inovador e sem paralelo.
ResponderExcluirDurante esse período, só um ator esteve presente em todos os eventos patrocinados por esse conluio perverso, Lula de Silva. Um ator cuidadoso que, como bom psicopata, conforme registra a ciência da psicologia, sempre trabalhou nos bastidores, induzindo terceiros a liderar o trabalho deletério, preservando o verdadeiro artífice. Outra característica da insanidade do mago da mistificação é a de que, em nenhuma situação, mesmo diante das evidências mais insofismáveis, ele arrefece seu ânimo de não reconhecer os fatos que o acusam. E finalmente, como característica típica da sua total inutilidade social, não tem um único ato do qual participa esse lamentável personagem onde, de fato, possam ser observadas intenções despidas de qualquer tipo de interesse corporativo.