É
impressionante como – assim, não mais do que de repente – surgiram milhões de
experts em direito, palpitando (totalmente sem conhecimento de causa) sobre o
julgamento do Lula no TRF4.
Além das
besteiras que recebem e repetem sem pudor, parece que cada brasileiro virou um
exímio advogado, profundo conhecedor da lei processual, no caso a penal,
esquecendo – por hora – da outra “paixão nacional”, que é discutir futebol como
se técnico fosse.
Mas, o
mais curioso é ver advogados “de verdade”, formados, opinando sem sequer
conhecer sequer a capa do referido processo penal.
E dizem,
com cara de quem “sabe tudo”, que não há provas; ou que a sentença do Juiz
Sergio Moro contém falhas.
Estes se
esquecem completamente do juramento que fizeram ao “colar grau” ou receber a
carteira da OAB.
Olha,
não conheço o processo, porém o citado magistrado tem um currículo impecável e
raramente vê o Tribunal modificar suas decisões, o que evidencia sua correção
ao condenar os réus que julga, como o famoso réu Lula.
Compreendo que muitos fanáticos pensem diferente de mim, pois a sua cegueira e
a fé compulsiva na ideologia que comungam lhes tira todo o equilíbrio para
interpretar algo simples. Imaginem uma coisa técnica como uma sentença
judicial.
É gente
que não dá um “pum” sem antes consultar um advogado para saber sobre seus
direitos. Mas, que agora, discute leis e processo como se tivesse estudado toda
a vida.
O que
não é nada complicado para um povo que até deu nome à pátria de chuteiras.
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